Relogio: Vocês e o Tempo
sexta-feira, 26 de julho de 2013
ARQUIVO PROJETO A COR DA CULTURA 12ª REGIONAL DE ITABAIANA PARAIBA COORDENAÇÃO NIVALDO MIGUEL EM PARCERIA COM A UNESCO
Sobre a UNESCO no Brasil
Redes UNESCO no Brasil
A UNESCO no Brasil, assim como nos outros Escritórios da UNESCO, funciona graças à sinergia entre vários atores da comunidade para junto espalhar os ideais e valores da UNESCO pelo país.
As razões para que se estabeleçam acordos de cooperação variam, mas, normalmente, refletem alguns resultados padrão e universais: trabalho em rede; intercâmbio mútuo de lições aprendidas; complementaridade; maior valor agregado; maior legitimidade social; maior visibilidade.
Parceiros brasileiros:
Parlamentares
Governos
Delegação Permanente do Brasil junto à UNESCO
Sistema ONU e Organismos Internacionais
Comissão Nacional da UNESCO
Celebridades UNESCO
Rede UNITWIN - Cátedras UNESCO
ASPnet - Escolas Associadas da UNESCO
Organizações Não governamentais e Fundações
Setor Privado
Comunidades Especializadas
Bibliotecas Depositárias
Co-editores e Distribuidores de Publicações
A Representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil é uma agência especializada da ONU que presta cooperação técnica a sua rede de parceiros por meio de acordos de cooperação. Esses acordos devem sempre estar alinhados às grandes áreas de mandato da Organização e devem refletir suas respectivas prioridades estratégicas – Educação, Ciências Naturais, Ciências Humanas e Sociais, Cultura e Comunicação e Informação.
A UNESCO não é uma agência financiadora, portanto, a UNESCO não patrocina projetos. Ela é uma organização intelectual em sentido lato, que possui uma missão ética, com mandato específico e diversificado.Tendo isso em mente, a parceria da UNESCO é freqüentemente institucional ou de natureza técnico-programática.
A UNESCO não é uma agência certificadora. Sendo uma agência especializada e baseada na sua experiência internacional acumulada ao longo dos anos, o papel da UNESCO é colaborar com seus parceiros para atingirem suas metas específicas se alinhadas aos mandatos. A Organização pode, contudo, compartilhar idéias e princípios de um determinado projeto, evento ou atividade, mas isso não deve ser considerada uma "certificação". A UNESCO possui regras definidas, cujo objetivo é preservar sua imagem e credibilidade no mundo, incluindo o uso de seu logotipo e nome pelos parceiros. Além disso, a parceria da UNESCO em uma atividade e/ou projeto é estabelecido por um acordo formal e finaliza quando a atividade é concluída ou quando o acorde de parceria termina.
A Organização só poderá comprometer-se em projetos cujo escopo esteja alinhado a suas áreas de mandato, onde tenha havido uma participação técnica da UNESCO desde a concepção do projeto, onde haja viabilidade de recursos financeiros, técnicos e humanos para o desempenho dessas atividades ou que estejam inseridos no âmbito de acordos de cooperação.
Contatos a respeito de projetos e/ou atividades devem ser feitos diretamente com os Setores das áreas de atuação da UNESCO somente por escrito e enviados por via postal. Não há um formulário padrão para submeter projetos à UNESCO.
Informações Adicionais
Para informações adicionais a respeito de Redes e Parcerias, por favor, visite o site UNESCO Communities (em inglês).
Coleção História Geral da África em português (Somente em PDF) PROJETO A COR DA CULTURA
NIVALDO A COR DA CULTURA DIVULGANDO A CULTURA AFRO PARA O MUNDO SEGUINDO A LEI 10.639/09 DE JANEIRO DE 2003 12ª REGIONAL DE ITABAIANA PARAIBA
Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português. A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.
Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.
Download gratuito (somente na versão em português):
Volume I: Metodologia e Pré-História da África (PDF, 8.8 Mb)
ISBN: 978-85-7652-123-5
Volume II: África Antiga (PDF, 11.5 Mb)
ISBN: 978-85-7652-124-2
Volume III: África do século VII ao XI (PDF, 9.6 Mb)
ISBN: 978-85-7652-125-9
Volume IV: África do século XII ao XVI (PDF, 9.3 Mb)
ISBN: 978-85-7652-126-6
Volume V: África do século XVI ao XVIII (PDF, 18.2 Mb)
ISBN: 978-85-7652-127-3
Volume VI: África do século XIX à década de 1880 (PDF, 10.3 Mb)
ISBN: 978-85-7652-128-0
Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 (9.6 Mb)
ISBN: 978-85-7652-129-7
Volume VIII: África desde 1935 (9.9 Mb)
ISBN: 978-85-7652-130-3
Informações Adicionais:
Coleção História Geral da África
Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas
África na Escola
Por Fernando Rebouças |
O ensino da História da África nas escolas brasileiras
foi regulamentado pela lei 10.639 aprovada em 2003. Na legislação
brasileira, desde então, ficou estabelecido a obrigatoriedade da
inclusão da temática “História e Cultura Afro-brasileira” no conteúdo do
ensino fundamental e médio das redes públicas e privadas.
Revista Ciência Hoje, n°281.Vol.47- Maio 2011. Encarte “Sobre Cultura”
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/brasil-pais-todas-cores-643758.shtml
http://noticias.r7.com/educacao/noticias/brasil-vai-formar-primeiros-professores-em-historia-da-africa-para-escolas-publicas-20110505.html?question=0
Durante décadas, o Brasil, apesar de reconhecido mundialmente pela
sua diversidade cultural e étnica, nunca havia incluído a representação
das diferentes etnias em seus currículos escolares, tal situação mudaria
a partir dos anos 2000, com a aprovação da lei e a vontade política de
aprofundar o debate a respeito da formação de nossa sociedade e do livre
acesso a direitos verdadeiramente democráticos de inclusão social,
independente da origem cultural e da cor da pele.
Segundo o MEC (Ministério da Educação) a inclusão dessa temática
permitirá ao aluno a reflexão sobre a democracia racial de nosso país,
também sobre a formação de nossa cultura, possibilitando o rompimento
das teorias racistas e preconceituosas ainda presentes em nossa
sociedade, no objetivo de esclarecer a importância de todas as etnias na
formação cultural brasileira.
O professor do Departamento de Ciências Humanas da UFRJ (Universidade
do Estado do Rio de Janeiro), José Roberto Pinto de Góes, em análise ao
tema:
“O ensino de história da África e da cultura afro-brasileira estará entregue aos professores da nossa rede escolar que, como os demais brasileiros, nutrem uma saudável, inteligente e bondosa desconfiança acerca da utilidade da ideia de raça na explicação do mundo e no modo de se comportar nele. Evidentemente, os mais exposto à ideologia racialista vão aproveitar a oportunidade para colocar em prática os desígnios obscurantistas do Ministério da Educação (…), mas a maior parte vai procurar fazer o melhor possível, do jeito que sabe, com o insatisfatório salário que tem.”
Em 2012, Em são Paulo, o MPF (Ministério Público Federal), dez
prefeituras de São Carlos e a UFSCar (Universidade Federal de São
Carlos) firmaram acordo para que a universidade capacite os primeiros
professores em História da África para atuarem nas escolas municipais da
região. Entre 2003 e 2012, a lei de inclusão dessa matéria ainda não
havia sido colocada em prática em grande parte do país. Desde 2006, o
MPF cobra a implementação da lei nas escolas, mas no país, poucas
escolas se adaptaram nos primeiros anos para a inclusão da nova matéria
de ensino.
Fontes:Revista Ciência Hoje, n°281.Vol.47- Maio 2011. Encarte “Sobre Cultura”
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/brasil-pais-todas-cores-643758.shtml
http://noticias.r7.com/educacao/noticias/brasil-vai-formar-primeiros-professores-em-historia-da-africa-para-escolas-publicas-20110505.html?question=0
HISTÓRIA DA AFRICA ARQUIVO PROJETO A COR DA CULTURA 12ª REGIONAL COORDENAÇÃO NIVALDO MIGUEL ITABAIANA PARAIBA
História da
África
Cultura africana, povos,
história, Bérberes,
Bantos, Império de Gana, civilizações antigas, economia, arte, religião,
trabalho e sistemas de produção, alimentação, saúde, comércio
População
da África
Dados da população da África, etnias, povos africanos, demografia, cidades mais populosas, faixas etárias, demografia
Dados da população da África, etnias, povos africanos, demografia, cidades mais populosas, faixas etárias, demografia
População da África: maioria formada por povos negros
População da África - dados e características gerais
Como os censos de muitos países africanos não estão atualizados, não é possível chegar a um dado preciso sobre a população do continente africano. As estimativas dão conta de que a população do continente esteja entre 800 milhões e um bilhão de habitantes (estimativa de 2010).
Como
o território africano é muito extenso (30,2 milhões de km2), a
densidade demográfica é baixa (cerca de 30 habitantes por km2). Esta
população também se distribui irregularmente pelo continente. Grande
parte da população se concentra nas grandes cidades dos países
litorâneos.
As áreas ocupadas por desertos e florestas densas são praticamente
inabitadas, enquanto as regiões litorâneas e o vale do rio Nilo
apresentam grandes concentrações populacionais.
Vale ressaltar também que grande parte da população africana se encontra na zona rural. A população urbana só é maior do que a rural em países como, por exemplo, Tunísia, Argélia e Líbia.
Etnias
Existem vários grupos étnicos na África. Cerca de 80% da população é formada por diferentes povos negros, que ocupam, principalmente, as regiões central e sul do continente (ao sul do deserto do Saara). Esta região é conhecida como “África Negra”. Os principais grupos étnicos que habitam esta região são: bantos, sudaneses, bosquímanos, pigmeus, nilóticos.
Já os brancos (berberes, árabes e caucasianos) habitam, principalmente, a região setentrional do continente, ao norte do Deserto do Saara. Por isso essa região é conhecida como “África branca”.
Faixas etárias
Grande parte da população africana é formada por jovens, pois o continente apresenta taxas elevadas de natalidade. A expectativa de vida no continente é baixa, em função do subdesenvolvimento de grande parte dos países.
Cidades mais populosas da África:
Lagos na Nigéria - 9,9 milhões de habitantes
Kinshasa na República Democrática do Congo – 8,9 milhões de habitantes
Cairo no Egito – 8,1 milhões de habitantes
Ibadan na Nigéria – 5,1 milhões de habitantes
Alexandria no Egito – 4,4 milhões de habitantes
História Geral da África Arquivo Projeto A Cor da Cultura Nivaldo Miguel 12ª Regional
Em
1964, a UNESCO dava início a uma tarefa sem precedentes: contar a
história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos.
Mostrar ao mundo, por exemplo, que diversas técnicas e tecnologias hoje
utilizadas são originárias do continente, bem como provar que a região
era constituída por sociedades organizadas, e não por tribos, como se
costuma pensar.
Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados
por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles
africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia
africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas
as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da
África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e
1990.
Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a
obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não
se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. Para disseminar entre a
população brasileira esse novo olhar sobre o continente, a UNESCO no
Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/MEC) e a
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), viabilizaram a edição
completa em português da Coleção, considerada até hoje a principal obra
de referência sobre o assunto.
O objetivo da iniciativa é
preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do
continente para a própria identidade nacional.
O Brasil e outros
países de língua portuguesa têm agora a oportunidade de conhecer a
Coleção História Geral da África em português. A coleção foi lançada em
solenidade, em Brasília, com a presença dos ministros de Educação e
Cultura.
Faça aqui o download da coleção.
Blog: nivaldoacordaculturablogspot.com.br
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