A Atividade Complementar (AC) se constitui como um espaço/tempo inerente ao trabalho pedagógico do(a) professor/a destinado ao planejamento e organização de suas atividades a ser realizada de forma individual ou coletiva. É um direito conquistado ao longo das lutas do movimento docente em prol da profissionalização do Magistério, instituído como um dispositivo pedagógico de reflexão e formação continuada do/a professor/a com perspectiva de reorientação da prática docente.
Dessa forma essa conquista estabelecida e respaldada por um ordenamento legal, a exemplo da LDB n° 9.394/1996, do Estatuto do Magistério do Estado da Bahia – Lei n° 80261/2002, das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica, do Regimento Escolar e pelo Manual de Programação Escolar será legitimada a partir de sua efetiva realização no cotidiano na escola.
Além de ser estabelecida como um direito que faz parte do trabalho do professor/a, a AC também pressupõe a responsabilidade e compromisso de cada educador com o aprimoramento/qualificação das atividades desenvolvidas na escola, tanto no que se refere ao planejamento específico do seu trabalho com a sua disciplina/componente curricular, como, também na articulação coletiva com seus pares no esforço para realização de um trabalho colaborativo em prol do fortalecimento das aprendizagens dos estudantes.
Portanto, a AC tem por objetivo desenvolver planejamento, avaliação, formação continuada do professor/a e o acompanhamento pedagógico da escola com foco na elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico, dos Planos de Curso e Planos de Aula constituindo-se num momento singular para o diálogo, as vivências, a reflexão e a socialização das práticas pedagógicas e curriculares.
Esse momento justifica-se pelo teor significativo das trocas e compartilhamento de concepções, experiências e incertezas acerca do fazer pedagógico em sua complexidade. Outro aspecto que respalda também respalda e reafirma a importância da AC na escola é a possibilidade de fortalecimento das relações interpessoais, das parcerias e da gestão configurando-se como um
momento favorável para desenvolver um planejamento baseado na pesquisa, ampliando as referências para além do uso do livro didático, selecionando conteúdos e temáticas a serem trabalhados por projetos e atividades em sala de aula que mobilize o interesse dos estudantes abrindo possibilidades de compromisso com suas aprendizagens.
A importância e a validade da AC assumem uma maior dimensão quando se observa que a organização do trabalho docente é algo dinâmico, vivo, que demanda um constante planejamento e (re) planejamento na tentativa de garantir a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem, ainda mais quando o foco está voltado para estudante e suas especificidades e particularidades.
Vale ressaltar que a AC é um dos espaços legítimos para conhecimento e reflexão sobre a realidade da escola e seu contexto, expresso nas observações e registros diários dos/as professores/as sobre a trajetória dos estudantes, assim como nos dados das avaliações interna e externa, desdobrando-se numa ação pedagógica propositiva de mudança/intervenção na escola. É um momento em que a comunidade escolar, em especial as equipes gestoras, coordenadores e docentes se dedicam aos projetos de trabalho que venham contribuir para uma ressignificação dos espaços de aprendizagem voltados para a formação integral dos sujeitos, tornando-os ativos, participativos, atuantes e reflexivos.
Assim sendo, no momento em que se inicia um novo ano letivo, quando de forma privilegiada toda comunidade escolar se reúne para analisar e planejar os caminhos que precisam trilhar a partir de cada realidade, a SEC propõe-se a contribuir com a organização dos momentos da AC, através de uma “Agenda de subsídios à organização do trabalho pedagógico” na qual serão sugeridas temáticas cotidianas relacionadas ao trabalho docente de relevância para enriquecimento das AC coletivas em cada escola da rede estadual.
Referências
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001
SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.
HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.
Dessa forma essa conquista estabelecida e respaldada por um ordenamento legal, a exemplo da LDB n° 9.394/1996, do Estatuto do Magistério do Estado da Bahia – Lei n° 80261/2002, das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica, do Regimento Escolar e pelo Manual de Programação Escolar será legitimada a partir de sua efetiva realização no cotidiano na escola.
Além de ser estabelecida como um direito que faz parte do trabalho do professor/a, a AC também pressupõe a responsabilidade e compromisso de cada educador com o aprimoramento/qualificação das atividades desenvolvidas na escola, tanto no que se refere ao planejamento específico do seu trabalho com a sua disciplina/componente curricular, como, também na articulação coletiva com seus pares no esforço para realização de um trabalho colaborativo em prol do fortalecimento das aprendizagens dos estudantes.
Portanto, a AC tem por objetivo desenvolver planejamento, avaliação, formação continuada do professor/a e o acompanhamento pedagógico da escola com foco na elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico, dos Planos de Curso e Planos de Aula constituindo-se num momento singular para o diálogo, as vivências, a reflexão e a socialização das práticas pedagógicas e curriculares.
Esse momento justifica-se pelo teor significativo das trocas e compartilhamento de concepções, experiências e incertezas acerca do fazer pedagógico em sua complexidade. Outro aspecto que respalda também respalda e reafirma a importância da AC na escola é a possibilidade de fortalecimento das relações interpessoais, das parcerias e da gestão configurando-se como um
momento favorável para desenvolver um planejamento baseado na pesquisa, ampliando as referências para além do uso do livro didático, selecionando conteúdos e temáticas a serem trabalhados por projetos e atividades em sala de aula que mobilize o interesse dos estudantes abrindo possibilidades de compromisso com suas aprendizagens.
A importância e a validade da AC assumem uma maior dimensão quando se observa que a organização do trabalho docente é algo dinâmico, vivo, que demanda um constante planejamento e (re) planejamento na tentativa de garantir a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem, ainda mais quando o foco está voltado para estudante e suas especificidades e particularidades.
Vale ressaltar que a AC é um dos espaços legítimos para conhecimento e reflexão sobre a realidade da escola e seu contexto, expresso nas observações e registros diários dos/as professores/as sobre a trajetória dos estudantes, assim como nos dados das avaliações interna e externa, desdobrando-se numa ação pedagógica propositiva de mudança/intervenção na escola. É um momento em que a comunidade escolar, em especial as equipes gestoras, coordenadores e docentes se dedicam aos projetos de trabalho que venham contribuir para uma ressignificação dos espaços de aprendizagem voltados para a formação integral dos sujeitos, tornando-os ativos, participativos, atuantes e reflexivos.
Assim sendo, no momento em que se inicia um novo ano letivo, quando de forma privilegiada toda comunidade escolar se reúne para analisar e planejar os caminhos que precisam trilhar a partir de cada realidade, a SEC propõe-se a contribuir com a organização dos momentos da AC, através de uma “Agenda de subsídios à organização do trabalho pedagógico” na qual serão sugeridas temáticas cotidianas relacionadas ao trabalho docente de relevância para enriquecimento das AC coletivas em cada escola da rede estadual.
Referências
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001
SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.
HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.
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