A
educação está em constante mudança, essa mudança é contínua e fruto da reflexão
de professores e alunos, e não uma imposição do sistema educacional. O
professor deve desenvolver novas potências e habilidades em seus alunos,
tornando os capazes de sobreviver no mundo globalizado perceberem-se como
construtores das suas próprias histórias, capazes de aprender a aprender, numa
atualização constante, na qual a imagem da TV, do vídeo e computados tem papel
significativo.
Ao
optar por determinada maneira de utilizar as tecnologias, o ser humano revela
sua forma de ver e interpretar o mundo e se posicionar diante dele, como
sujeito histórico de seu tempo e lugar. A mesma tecnologia ou o mesmo
conhecimento que enriquecem o saber humano favorecem novas conquistas e geram a
evolução, a libertação e a transformação da sociedade.
Não
há porque negar, entretanto, que hoje em dia a expressão tecnologia na educação
é empregada, dificilmente se pensa, em giz ou quadro negro ou mesmo de livros e
revistas, muito menos em entidades abstratas como currículo e programas,
normalmente quando se usa a expressão a atenção se concentra no computador, que
se tornou o ponto de convergência de todas as tecnologias mais recentes (e de
algumas antigas) especialmente depois do enorme sucesso comercial e da
internet.
Há
pouco tempo os educadores do Brasil têm usado as TICs, em sala de aula. As
aulas tradicionalistas muito pouco se apropriam dos recursos que as TICs
proporcionaram como elemento renovador das mídias no processo
ensino-aprendizagem. Não é a salvação da educação brasileira, contudo tem
contribuído para uma melhor socialização do direito de estudar e aprender com
mais atratividade e interação.
Não
basta ter a tecnologia é preciso saber uso dela, para tirar melhor proveito,
quando a questão é educação. Criar um projeto não basta, é preciso planejá-lo
para saber o momento certo de fazer uso dele.
As
TICs nos dias de hoje, fazem parte do nosso dia-a-dia. Na escola, no emprego e
até mesmo em pequenas atividades do nosso cotidiano. Não foram anunciadas,
foram entrando em nossas vidas devido a crescente necessidade de evolução e de
comunicação.
Há
que fazer então uma utilização das TICs, muito controlada, de forma a conseguir
tirar vantagens, resultados positivos nos processos de aprendizagem, resalvando
a ideia de que o seu uso excessivo ou desmotivação pessoal.
Será
sempre vantajoso existir o apoio das TICs no processo de ensino e de
aprendizagem, dado que estamos na era da informação e como tal é importante
adquirir competências através desta, tendo em conta o importante papel das
velhas competências, que nunca serão dispensáveis.
Autoras: Michele Oliveira,
Elizângela Costa, Claudiane Oliveira e Adriana Borges.
Comidas Típicas do Folclore Brasileiro
O preparo dos mais diversos
pratos da culinária brasileira está ligado aos aspectos socioculturais de nossa
história e recebeu a influência de outros povos que aqui estiveram em épocas
passadas e nos Legaram em patrimônio cultural valioso, influenciando e dominando
até mesmo na alimentação. A variedade de sabores e preferências regionais, com
suas especiarias e temperos próprios, tornam-se irresistíveis ao paladar mais
exigente de qualquer arte da cozinha nacional.
A culinária do Brasil é fruto de uma mistura
de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos. Muitas das
técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido
adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações
dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por
correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso.
Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária
nacional elementos como o azeite de dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes
recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da
Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente
fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de café
com leite, pão, frutas, bolos e doces, no café da manhã, feijão com arroz no
almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o
macarrão, a carne, a salada e a batata e, no jantar, sopas e também as várias
comidas regionais.
As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a
cachaça, fabricadas na terra. O vinho é também muito consumido, por vezes
somado à água e açúcar, na conhecida sangria. A cerveja por sua vez começou a
ser consumida em fins do século XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais
comuns.
Os índios brasileiros tinham uma mesa
farta e variada, graças à abundância da caça, pesca e dos frutos silvestres, de
que se serviam. A farinha de mandioca tão popular entre o povo, do mais simples
ao mais requentado, é uma herança indígena. Depois de retirar a raiz,
secavam-na ao sol ou ralavam-na ainda fresca numa prancha de madeira cravejada
de pedrinhas pontiagudas, transformando-a em farinha alva, empapada que
colocavam para escorrer e secar num recipiente comprido de palha trançada. O
resultado é o tucupi, ingrediente essencial no preparo de um famoso prato da
cozinha brasileira: o pato no tucupi. Além de ser usado como farofa ou para
fazer beijus, pirões, sopas e mingaus, o tucupi pode ser servido como
sobremesa, regado com mel. As bebidas eram extraídas dos ananás, do caju,
guaraná, jenipapo, acaiá e outros produtos nativos.
O milho muito usado pelos índios foi
amplamente aceito pelos portugueses, de paladar mais refinado, que preferiam a
comida preparada pelas escravas negras do que as da mão indígena. As negras
eram mais experientes eram mais caprichosas na arte de comer bem e assim,
introduziram o coco-da-baía, o azeite de dendê, a pimenta malagueta, o feijão
preto, o quiabo e outros ingredientes para a elaboração de pratos mais
requintados.
A união das três raças criou uma cozinha
tipicamente brasileira, desenvolvendo o uso constante da panela de barro, da
colher de pau e do fogão de lenha, indispensáveis para aprimorar qualquer
quitute.
Superstições alimentares
A maioria das superstições
brasileiras à mesa tem origem portuguesa. Algumas tribos indígenas evitavam
apenas comer seus animais totem e os escravos tinham o costume de não deixar
restos de comida no prato para que não pudessem ser utilizados por seus
inimigos.
A
base das restrições envolve a mistura de comidas e a ingestão de bebidas após
certos alimentos. A salada de frutas, por exemplo, era mal vista devido a isso.
Da mesma forma, a ingestão de cachaça após certos alimentos como leite, mangas,
melancias, bananas e farinha, [ou o leite com pinhas, banana-anã, jacas e
principalmente, mangas]. O leite, aliás, por ser visto como um alimento
completo não necessitaria de outros e por isso a mistura faria mal à saúde.
Outras restrições envolvem o comer em excesso que causaria doenças, como o
consumo da cana-de-açúcar e de melancias ao sol e ainda outros alimentos teriam
efeitos medicinais, como a cachaça que cortava os efeitos da gripe e dos resfriados
e as frutas cítricas.
Algumas crenças envolviam o credo
religioso católico, quando evitavam falar “nomes feios” à mesa, comer despido,
ou de chapéu, por acreditar que fosse uma ofensa a Jesus, ao Anjo da Guarda ou
a algum santo que estivesse presente durante as refeições. Ainda devido a
religião era o tabu dos treze convivas à mesa, isso porque durante a Última
Ceia, havia treze pessoas à mesa.
Aquando
da utilização do fogão à lenha algumas superstições envolviam o acendimento e o
apagamento da chama. Por exemplo, a utilização de papel para acender o fogo,
fazia com que a comida ficasse sem sabor. Não se devia apagar o fogo com água, [
ou pisando-se sobre as brasas,nem acendê-lo pelo meio ou atiçá-lo com objetos
metálicos. Jogava-se alho ao fogo para afugentar o diabo quando o fogo
estivesse soltando faíscas.
Durante o preparo, há ainda a crendice
da boa e da má mão. Ter boa mão é preparar a comida com qualidade, de forma
rápida. Culpa-se a má mão quando não se acertam os temperos ou o preparo. Ainda
outras crenças envolvendo o preparo incluem o mexer a comida em uma única
direção e por uma única pessoa e a proibição de bater na borda da panela com a
colher o que poderia ameaçar o preparo, “fazê-lo desandar”.
Comidas típicas do Brasil:
- Pé de Moleque
- Bolo de Batata Doce
- Bolo de Fubá
- Quindim
- Mungunzá
- Canjica
- Pamonha
- Maria Mole
- Feijoada
- Pão de Queijo
- Churrasco
- Arroz de Carreteiro
- Barreado
- Caldeiradas de Peixes
- Carne de Sol e charque
- Buchada de Bode e muito mais.
- Pé de Moleque
- Bolo de Batata Doce
- Bolo de Fubá
- Quindim
- Mungunzá
- Canjica
- Pamonha
- Maria Mole
- Feijoada
- Pão de Queijo
- Churrasco
- Arroz de Carreteiro
- Barreado
- Caldeiradas de Peixes
- Carne de Sol e charque
- Buchada de Bode e muito mais.
Pé de Moleque
Ingredientes
- 2 xícaras de açúcar
- 1 lata de leite condensado
- 3 xícaras de amendoim (torrado e sem pele)
Modo
de Preparo
- Derreta o açúcar, cuidando para não queimar e não ficar bolinhas
- Colocar devagar o leite condensado
- Em seguida, o amendoim, mexa até desprender da panela
- Passar margarina na pia e despejar
- Depois de frio, cortar em quadrados.
Pão de Queijo
- 4 copos(americanos)de polvilho doce (500g)
- 1 colher de (sopa) fondor maggi ou sal a gosto
- 2 copos de (americano)de leite (300ml)
- 1 copo (americano) de óleo (150 ml)
- 2 ovos grandes ou 3 pequenos
- 4 copos (americano) de queijo minas meia cura ralado
- óleo para untar
Modo de Preparo
- Colocar o polvilho em uma tigela grande
- à parte, aquecer o fondor, o leite e o óleo
- Quando ferver escaldar o polvilho com essa mistura, mexer muito bem para desfazer pelotinhas.
- Deixe esfriar
- Acrescentar os ovos um a um, alternando com o queijo e sovando bem após cada adição.
- Untar as mãos com óleo, se necessário.
- Enrolar bolinhos de 2 (cm) de diâmetro e colocá-los em uma assadeira untada
- Levar ao forno médio (180º), preaquecido.
- Assar até ficarem douradinhos .
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