Imagem produzida pela URSS indicando avanços na tecnologia espacial e as bandeiras dos membros do Pacto de Varsóvia
Após a criação da OTAN, em 1949, pelos países alinhados aos Estados Unidos, a URSS sentiu-se ameaçada e criou o Pacto de Varsóvia.
O objetivo era manter uma integração militar entre os países da Europa
Oriental, cujos governos eram comandados pelos Partidos Comunistas, para
atuar no sentido de uma proteção militar mútua entre os membros do
pacto.
O Pacto de
Varsóvia foi criado em 1955 e tinha como componentes: URSS, Romênia,
Bulgária, Albânia, Hungria, Tchecoslováquia, Alemanha Oriental e
Polônia.
O motivo
último que levou a URSS a formar o Pacto de Varsóvia com os países
alinhados a seu regime foi a Inclusão da Alemanha Ocidental na OTAN e o
seu rearmamento em 1954. No contexto de acirramento da Guerra Fria e
estando a Alemanha dividida, o rearmamento de parte do território
tornava-se um perigo para a outra parte.
O Pacto de
Varsóvia foi, nesse sentido, uma reação à ação dos EUA de criar uma área
de integração militar no Hemisfério Norte. Mas a URSS utilizou do Pacto
de Varsóvia para poder reprimir as dissidências e oposições no interior
dos países que estavam sob sua influência.
Um primeiro
caso ocorreu na Hungria, em 1956, quando tropas e tanques soviéticos
invadiram o país após a ocorrência de diversas greves de operários, que
passaram a questionar o poder do Partido Comunista e do regime nos
moldes soviéticos.
Em 1968,
durante a Primavera de Praga, na Tchecoslováquia, novamente os tanques
soviéticos foram enviados para reprimir forças oposicionistas à
influência da URSS.
Porém,
contrariamente à OTAN, o Pacto de Varsóvia foi dissolvido em 1991,
quando houve o colapso da URSS e o desmembramento das várias repúblicas
que compunham a federação soviética.
Por Tales Pinto
Graduado em História
Nenhum comentário:
Postar um comentário