No dia 13 de maio é comemorado o
dia da abolição da es
cravatura. Essa data é marcada pela libertação dos
negros que eram aprisionados e vendidos aos homens brancos.
Quando os portugueses descobriram o
Brasil, muitos quiseram povoá-lo, mas para isso teriam que construir
casas, plantar alimentos, construir capelas, engenhos de cana-de-açúcar,
etc.
Como eram da corte, da família
real, não iriam fazer esses trabalhos, e então precisaram da mão de obra
de outras pessoas. Os índios que já habitavam nosso país foram os
primeiros capturados para exercerem essas tarefas, mas aos poucos os
portugueses foram trazendo os negros da África e esses eram vendidos aos
fazendeiros, chamados de colonos.
Os escravos sofreram muito, pois
tinham que atender todas as necessidades dos seus senhores. Faziam
trabalhos pesados e eram maltratados, apanhavam e eram amarrados em
troncos com correntes nos pés, nas mãos e no pescoço. Muitos ficavam sem
água ou mesmo sem alimentos, não tinham camas, dormiam no chão de
terra, amontoados nas senzalas.
Escravos castigados – pau de arara e tronco ao fundo
Alguns senhores eram bons e davam a
carta de alforria para seus escravos, deixando-os libertos. Esses, por
sua vez, passavam a ser chamados de negros forro, mas continuavam
trabalhando com seus patrões, pois não tinham condições de viver
sozinhos. Alguns se arriscavam em tentar uma vida melhor nos quilombos.
Princesa Isabel
Várias foram as tentativas para
libertar os negros da escravidão, mas esta continuou por muitos e muitos
anos. Os negros e mulatos passaram a fugir para os quilombos em busca
da liberdade. Além das fugas dos negros, na época o Brasil já tinha
muitos imigrantes (italianos, espanhóis e japoneses) que ofereciam mão
de obra de baixos custos, o que era mais barato para os colonos.
A partir desses problemas a
princesa Isabel, filha do imperador do Brasil, Dom Pedro II, criou a Lei
Áurea que libertou os escravos.
Por Jussara de Barros
Pedagoga
Equipe Escola Kids
Pedagoga
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