Relogio: Vocês e o Tempo

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

ASISTA E DESFRUTE DESSE FILME QUE PODE EMOCIONAR VOCÊS, UM PRSENTE PROJETO A COR DA CULTURA : NIVALDO MIGUEL

História dos três reis magos
Os três reis magos (Melquior, Baltazar e Gaspar) são personagens bíblicos. Segundo o apóstolo Mateus, eles vieram do Oriente, conduzidos por uma linda e brilhante estrela.

Chegaram na cidade de Belém, local de nascimento do menino Jesus, trazendo presentes (mirra, ouro e incenso). Estes presentes possuíam um sentido simbólico. O ouro representava a realeza, a mirra (resina antiséptica) simbolizava a pureza, enquanto o incenso simbolizava a fé.

No contexto bíblico, a palavra “mago” não significa bruxo ou feiticeiro, mas sim assume o sentido de sacerdote ou sábio. Eles possuíam poderes e dons divinos.

No Brasil, na América Latina e em diversos países da Europa, o dia dos Reis Magos é comemorado todo 6 de janeiro. No Brasil, inclusive, várias festas do nosso folclore são realizadas no interior do país. Nos reisados, por exemplo, grupos de pessoas passam de casa em casa pedindo presentes e cantando músicas típicas. Esta festa foi trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis para o continente americano.
Curiosidade: 
A estrela que colocamos no topo das árvores de Natal representa a estrela que conduziu os reis magos para a cidade onde nasceu o menino Jesus.
 

PROJETO A COR DA CULTURA DIVULGA A HISTÓRIA DOS TRES HOMENS DE BELEM


 
Você sabe quem foram os Reis Magos?
Os Reis Magos foram homens que vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para visitar e adorar o Deus Menino, Jesus Cristo, em Belém (segundo o Evangelho, Mateus 2, 1-12).
A festa de Reis é uma homenagem religiosa de origem portuguesa do século XVII e que só chegou ao Brasil, no século XVIII. A principal finalidade dessa festa era divertir o povo da época, enquanto em nosso país, passou a ter um caráter mais religioso.
O violão, a viola, a sanfona, o reco-reco, o chocalho, o cavaquinho, o triângulo, o pandeiro eram os instrumentos que eles utilizavam na festa.
E quem eram os protagonistas da festa? Eram em número de doze pessoas vestidas com roupas alegres e coloridas, sendo um Mestre, um Contramestre, os três Reis Magos, o palhaço e o povo.
O primeiro Rei Mago é reconhecido como Baltazar, Rei da Arábia, o segundo, Belchior, o Rei da Pérsia e o terceiro, Gaspar, o rei da Índia.
Eles levaram presentes a Jesus Cristo os quais representavam um significado especial. Afinal, quais foram os presentes? O ouro, o incenso e a mirra.
ouro representava a nobreza e era um tipo de presente oferecido apenas para os Reis da época. Já o incenso representava a fé e era um presente oferecido apenas para os Sacerdotes e por fim, a mirra que representava o perfume suave e o sacrifício e era um presente oferecido apenas aos Profetas.
Na Simbologia, os Reis Magos representavam os ricos, os nobres, os poderosos da época que, apesar de seus bens e conquistas, curvaram-se diante de Jesus Cristo, respeitável homem humilde que nasceu em uma simples estrebaria rodeada de animais, nos mostrando que todos nós nascemos para servir o próximo, independente da raça ou classe social.
Por curiosidade, no século XIX, os Reis Magos tornaram-se distribuidores de presentes às crianças da época.

Para finalizar este Blog de hoje, segue uma Simpatia para você que deseja muito um novo emprego ou crescimento profissional em sua vida. Conecte-se com o Universo, aproveite e faça um pedido especial com muita fé e amor!

Simpatia para você pedir ao Universo seu Emprego

Ingredientes
- romã.
- 21 cravos da Índia.

Como fazer
No dia 06 de Janeiro, abra uma romã ao meio, chupe literalmente nove grãos. Deixe a romã, os nove grãos e os 21 cravos da Índia na natureza, próximos a uma árvore frondosa sem espinhos e ofereça aos três Reis Magos: Baltazar, Gaspar e Belchior.

Quando fazer
Dia 06 de Janeiro. Faça ou refaça também em 20 de março, pois é o início do nosso Ano Astrológico.

Gostaram da dica? Espero que sim!

Beijos,

Márcia Fernandes com divulgação do Nivaldo Miguel de Itabaiana Paraiba

Oração aos Reis Magos


“Dia de Reis”, ou “Dia dos Santos Reis” comemorado em 06 de janeiro é o dia que Jesus Cristo recém-nascido recebeu a visita de três Reis Magos, vindos do oriente. A noite do dia 5 de janeiro e madrugada do dia 6 é conhecida como “Noite de Reis”.

A data marca, para os católicos, o dia para a veneração aos Reis Magos, que a tradição surgida no século VIII converteu nos santos BelchiorGaspar e Baltazar.A história dos Reis Magos diz que eles esperavam pelo Salvador. Deus os recompensou pela retidão com uma maravilhosa estrela guia, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Jesus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando “pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus”. Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os Reis Magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Jesus.

A Bíblia diz que os Reis Magos chegaram à casa e viram o Menino Jesus com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

Oração aos Reis Magos

Oração para alcançar graças dos Reis Magos
Ó amabilíssimos Santos ReisBaltazar, Melquior e Gaspar!
Fostes vós avisados pelos Anjos do Senhor sobre a vinda ao mundo de Jesus, o Salvador, e guiados até o presépio de Belém de Judá, pela Divina Estrela do Céu.
Ó amáveis Santos Reis, fostes vós os primeiros a terem a ventura de adorar, amar e beijar a Jesus Menino, e oferecer-lhe a vossa devoção e fé, incenso, ouro e mirra.
Queremos, em nossa fraqueza, imitar-vos, seguindo a Estrela da Verdade.
E descobrindo a Menino Jesus, para adorá-lo.
Não podemos oferecer-lhe ouro, incenso e mirra, como fizestes.
Mas queremos oferecer-lhe o nosso coração contrito e cheio de fé católica.
Queremos oferecer-lhe a nossa vida, buscando vivermos unidos à sua Igreja.
Esperamos alcançar de vós a intercessão para receber de Deus a graça que tanto necessitamos.  (Em silêncio fazer o pedido).
Esperamos, igualmente, alcançarmos a graça de sermos verdadeiros cristãos.
Ó bondosos Santos Reis, ajudai-nos, amparai-nos, protegei-nos e iluminai-nos!
Derramai vossas bênçãos sobre nossas humildes famílias,  colocando-nos debaixo de vossa proteção, da Virgem Maria, a Senhora da Glória, e São José.
Nosso Senhor Jesus Cristo, o Menino do Presépio, seja sempre adorado e seguido por todos. Amém!

PROJETO A COR DA CUTLURA FAZENDO HISTÓRIA A NIVEL NACIONAL E ESTADUAL ( EM BREVE DE VOLTA ATRAVÉS DA 12ª REGIONAL DE ITABAIANA-PB)

12ª REENICIA CALENDARIO PARA O PROJETO A COR DA CUTLURA2014

 AGUARDEM!

Sobre o Projeto

A Cor da Cultura: é um projeto educativo de valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan - Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir - Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. O projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo


 Segundo o coordenaodor do projeto disse o seguinte: A nossa Regional da educação em aqui de Itabaiana Paraíba vem desenvolvendo o projeto há Três anos  nas 37 Escolas da Rede Estadual da Paraiba através da 12ª gerência da educação do estado! o coordenaodor regional Nivaldo Miguel vem mostrando seus trabalhos através dos meios de comunicação, com é o caso do facebook, blogs, dos email. e também por meio das escolas!   

Valores Civilizatórios

Circularidade

Todos nós conhecemos o prazer que advém do ato de sentar em roda com amigos para contar histórias, fazer música, brincar com jogos ou manifestar a religiosidade. Os próprios valores civilizatórios são bons exemplo de circularidade. A vida é cíclica. Podemos estar muito bem agora e numa posição ruim depois até que voltemos a um estado satisfatório. A humanidade inteira permanece unida por este sentimento circular.

“O terreiro tem o papel importantíssimo de resgatar a Mãe África, mesmo que através de uma nostalgia, de um lamento. E é esse território representado pelo círculo que vai reaparecer em várias atividades, de cunho religioso e também no espaço lúdico. Essa mesma roda está presente na capoeira, no jongo, no tambor de crioula, na gira da umbanda e no samba”.

Religiosidade

Para a nação afro-descendente, religiosidade é mais do que religião: é um exercício permanente de respeito à vida e doação ao próximo. A propósito, em tempos de tanta violência gratuita, vale pontuar que a vida é um dom divino, de caráter transcendental, e deve ser usada para cuidar de si e do outro.

“A cada dia acontece uma lição de vida. Aprende-se de tudo, a comunicação com os mais velhos, com os mais novos, o trabalho em grupo fazendo-se o que gosta ou que não gosta; e, sobretudo, aprende-se o gosto pela vida, numa estreita relação com o Orixá” (Mãe Stella)

Corporeidade

Este conceito nos ensina a respeitar cada milímetro do corpo humano, que deve estar presente em cada ação e em diálogo com outros corpos. As demandas corporais devem ser consideradas. Afinal, o corpo atua, registra nele próprio a memória de várias maneiras, seja através da dança, da brincadeira, do desenho, da escrita, da fala. Das músicas às danças, com tudo o que elas anunciam e denunciam. Os corpos dançantes revelam memórias coletivas.

“Aprendemos que as danças circulam e que o corpo informa sobre a vida de cada dançarino” (Antonio Nóbrega)

Musicalidade

Famosa no mundo inteiro pela sua qualidade inconteste, a música brasileira tem os dois pés bem fincados no Continente Negro. Quem resiste aos encantos de uma batucada? A musicalidade, a dimensão do corpo que dança e vibra em resposta aos sons só reafirma a consciência de que o corpo humano também é melódico e potencializa a musicalidade como um valor.

“O som é o ponto de partida dos primeiros habitantes do globo terrestre rumo à formação dos primeiros agrupamentos humanos que, no curso da evolução, irão constituir a nossa civilização. A importância da música, da qual o som é a matéria-prima, é superior à descoberta do fogo, ou à invenção da roda ou da imprensa” (Charles Murray)

Memória

Para despertar o sentimento de afro-brasilidade e, sobretudo, de orgulho ao exibi-la, é necessário mexer no eixo do racismo e da memória: o racismo como algo a ser enfrentado e a memória para que a presença africana que habita em nós possa emergir livremente.

Ancestralidade

Quando se pensa em ancestralidade, faz-se uma imediata ponte com a história e a memória. Convém não esquecer o passado. Não há fórmulas complexas para vivenciar o que é, de fato, a ancestralidade. Quer provar? Então saia em busca do relato dos mais velhos, que trazem o rico imaginário afro-brasileiro.

“A memória compõe nossa identidade. É por intermédio da memória que construímos nossa história. Ao construir a memória, construímos lembrança, que para existir precisa do outro e necessita ser compartilhada. Assim também é a obra de arte” (Franklin Esparth Pedroso)

Cooperativismo

Falar sobre cultura negra requer usar a palavra ‘coletivo’. Pensar em africanidades é pensar em comunidade, em diversidade, em grupo. Imaginem o que teria acontecido com a população negra num sistema escravocrata se houvessem desprezado o princípio da parceria, do diálogo, da cooperação? E ainda nos dias que corre, nesta sociedade racista excludente?

“Durante séculos os povos da África Central tinham lidado com a diversidade étnica, desenvolvido tradições religiosas comuns e compartilhado formas culturais. Essas habilidades eles as transmitiram para o Brasil, onde utilizaram indiscutivelmente técnicas similares para lidar com a diversidade cultural” (Karasch)

Oralidade

Herança direta da cultura africana, a expressão oral é uma força comunicativa a ser potencializada. Jamais como negação da escrita, mas como afirmação de independência. A oralidade está associada ao corpo porque é através da voz, da memória e da música, por exemplo, que nos comunicamos e nos identificamos com o próximo.

“Griots são contadores de histórias fundamentais para a permanência da humanidade: são como um acervo vivo de um povo. Carregam nos seus corpos lendas, feitos, canções e lições de vida de uma população, envoltos numa magia própria, específica dos que encantam com o corpo e com sua oralidade” (Gregório Filho)

Energia Vital

O princípio do axé é a vontade de viver e aprender com vigor, alegria e brilho no olho, acreditando na força do presente. Em nada se assemelha a normas, burocracias, métodos rígidos e imutáveis. Pelo contrário. Tudo é uma possibilidade para quem é guiado pelo axé.

“Perdi os dedos, mas não a força e a vontade de esculpir. Aprendi a usar os joelhos como quem usa os pés. Amarrei os instrumentos às mãos para continuar a trabalhar. Afinal, a criação nasce na cabeça, não na ponta dos dedos” (Heróis de Todo Mundo, programa sobre Aleijadinho)

Ludicidade

Entre suas variadas utilidades, os jogos sempre viabilizaram o aprendizado. Também serviram para transmitir as conquistas da sociedade em diversos campos do conhecimento. Quando os membros mais velhos de um grupo revelam aos jovens como funciona um determinado jogo de tabuleiro, por exemplo, eles transmitem uma série de conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural daquele grupo.

“Antigamente, o jogo era associado a ritos mágicos e sagrados. Dependendo do lugar, era reservado apenas para os homens, ou para os homens mais velhos, ou, ainda, era exclusivo dos sacerdotes” (Os Melhores Jogos do Mundo)

Instituições

Nesta terceira fase o A Cor da Cultura pretende oferecer as bases para a sustentabilidade e autonomia na utilização dos materiais e metodologias para o fortalecimento das redes.

Com isso, nove instituições (ONGs, universidades, fundações, institutos etc), atravésde um edital público realizado no início de 2010, foram selecionadas para serem os formadores das redes de ensino utilizando o Kit A Cor da Cultura.

Conheça um pouco de cada uma delas abaixo.

Ação Educativa

A ONG foi fundada em 1994, tem sede em São Paulo e foi declarada Utilidade Pública no Município e Estado de São Paulo. Desenvolve projetos e ações na área da educação, como formação de educadores, produção de material pedagógico, desenvolvimento de programa de integração da escola com a comunidade entre outros.

ACEAA

A Associação Centro de Estudos Afro Asiáticos da Universidade Candido Mendes

ACEAA foi criada em 1996 para realizar atividades e programas relacionados aos estudos africanos e asiáticos. Promoveu e realizou inúmeras atividades como: curso de pós-graduação em História da África e do Negro no Brasil, curso de Relações Internacionais, curso de História do Século XX, seminários e cursos de formação sobre a África, cursos de formação de professores, entre outras.

CEAP

Centro de Articulação de Populações Marginalizadas / Núcleo Brasileiro, Latino Americano e Caribenho de estudos em relações raciais, gênero e movimentos sociais - NBLAC, da Universidade Federal do Ceará, Campus Cariri

O CEAP é uma ONG, sem fins lucrativos, fundada no Rio de Janeiro em 1989, por ex-internos da Funabem, Movimento de Mulheres e membros da comunidade negra. O NBLAC é  espaço acadêmico especializado em estudos de relações raciais e suas interações com gênero, educação, culturas, identidades, desigualdades sociais, políticas públicas e movimentos sociais.

FUNDEP

Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa/Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Minas Gerais

O Programa Ações Afirmativas desenvolve, desde 2001, o conhecimento da problemática racial na educação brasileira, especialmente na inserção e permanência de alunos afrodescendentes no ensino superior; atividades internas e extrauniversidade voltadas para valorização da cultura negra em suas múltiplas expressões; colaboração no desenvolvimento de políticas e programas de formação de docente junto a municípios e estados, entre outros.

GELEDÉS – Instituto da Mulher Negra

Geledés, formado em 1988 e com sede em São Paulo, é uma Organização Não Governamental voltada ao enfrentamento do preconceito racial e de gênero na sociedade brasileira e tem o objetivo de desenvolver propostas de políticas públicas que promovam a equidade de gênero e raça.

IJC – Instituto de Juventude Contemporânea

O IJC, legalizada em 1999, foi criada por jovens das pastorais populares, que decidiram ter um instrumento de ação direta junto à juventude. O instituto tem o objetivo de desenvolver práticas político-sociais, tendo o jovem como protagonista, e construir uma sociedade justa, democrática, fraterna e sustentável.

INDEC

O Instituto de Desenvolvimento Cultural Nova Iguaçu - INDEC foi fundado em 1992, no bairro de Miguel Couto, em Nova Iguaçu, para dar continuidade ao trabalho social desenvolvido por Mãe Beata no início do ano de 1987. Dedica-se às ações que chamem atenção para as demandas das comunidades de terreiro e da comunidade do entorno.

NEAB/UFU

Núcleo de Estudos Afro Brasileiros da Universidade Federal de Uberlândia

A UFU tem em sua estrutura uma Escola de Formação Básica, com o NEAB e inúmeros centros de desenvolvimentos de pesquisas e programas variados, dentre os quais: o “Programa de Formação continuada em Educação”, o “Plano Nacional de Formação de Professores”, o “Programa de Formação Básica”. Destaca-se o curso de Pós-Graduação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, coordenado pelo NEAB e financiado MEC/SECAD/FNDE

N’ZINGA

Coletivo de Mulheres Negras de Belo Horizonte

O Nzinga, fundado em 1986, tem a sede em Belo Horizonte é uma organização feminista negra que luta contra todas as formas de discriminação e opressão de gênero e raça/etnia. N’zinga também tem o objetivo de buscar alternativas que proporcionem a inclusão sociopolítica e econômica das mulheres afrodescendentes e seus familiares na sociedade

 

O Mundo da Musica perde mas uma voz de ouro!

Desde o último dia 24 de dezembro, Ned estava registrado na casa de repouso Recanto São Camilo, na Granja Viana, onde recebia diariamente a visita de uma irmã e do cunhado.

Foi na casa de repouso que a ambulância o socorreu, rumo ao hospital. Nelson Ned d'Ávila Pinto nasceu em Ubá, em Minas Gerais, em 2 de março de 1947. Nos anos 60, iniciou a carreira como cantor romântico e gravou discos que repercutiram, inclusive, na América Latina, uma vez que cantava também em espanhol.

Sua primeira gravação foi em 1960, pela Polydor, com a música "Eu Sonhei que Tu Estavas tão Linda", de Lamartine Babo e Francisco Matoso. Seu maior sucesso é a canção "Tudo Passará", de 1969. Essa música teve mais de 40 regravações. Entre seus hits, estão também "Tamanho não é Documento", "Não Tenho Culpa de Ser Triste", "Caprichoso", "Será, Será" e "Se eu Pudesse Conversar com Deus".

Durante a década de 1970, foi rotulado como fazendo parte de um lado "brega" da MPB, ao lado de nomes como Reginaldo Rossi, Odair José, Moacyr Franco, Waldick Soriano e Agnaldo Timóteo. Segundo o cantor, ele só não foi parte da Jovem Guarda porque era "anão e feio".

Era atração recorrente na "Discoteca do Chacrinha", programa da TV Globo nos anos 70. Em 1996, Ned lançou a biografia "O Pequeno Gigante da Canção", referência à sua condição de anão. Ele mede 1,12 m de altura. O apelido foi dado ele pelo ator Paulo Gracindo.