Relogio: Vocês e o Tempo

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Principais danças folclóricas do Brasil

A dança folclórica uma forma de dança social que se desenvolveu como parte dos costumes e tradições de um povo e são transmitidas de geração em geração. Muitas danças exigem pares, outras são executadas em roda, às vezes se colocam em fileiras.
Embora as danças folclóricas sejam preservadas pela repetição , vão mudando com o tempo, mas os passos básicos e a música assemelhem-se ao estilo original. Todos os países têm algum tipo de dança folclórica e a maioria pertence apenas a sua nação, como por exemplo: a tarantela, italiana, o drmes, croata ou o krakowiak, polonês e o frevo brasileiro. Algumas são executadas em ocasiões especiais, como a polca de Natal sueca, a hayivka, dança da Páscoa ucraniana, a hochzeitstanz, dança austríaca de casamento e o reisado brasileiro, que festeja a véspera do dia de Reis.

Cateretê
Também chamado catira, cateretê, é uma dança de origem indígena e dançada em muitos estados brasileiros. Foi bastante usada pelo Padre Anchieta que em sua catequese, traduziu para a língua tupi alguns textos católicos, assim enquanto os índios dançavam, cantavam trechos religiosos, por este fato é que muitos caipiras paulistas consideram muitas danças diabólicas, menos o cateretê. Os trajes usados são as roupas comuns de todo o dia. A dança varia em cada região do país, mas geralmente são dançadas em duas fileiras formadas por homens de um lado e mulheres do outro, que batem o pé ao som de palmas e violas. Também pode ser dançada só por homens. As melodias são cantadas pelos violeiros.

Coco Alagoano

Dança típica de Alagoas, de origem africana, que se espalhou por todo o Nordeste recebendo nomes e formas de coreografias diferentes. A dança é cantada e acompanhada pela batida dos pés ou pela vibração do patear dos cavalos. O mestre ou o tocador de coco entoa as cantigas cujo refrão é respondido pelos cantadores.

Congada
Bailado popular que acontece em algumas regiões do Sudeste brasileiro, como nos estados do Paraná e Minas Gerais, como também no Nordeste, na Paraíba. Esta manifestação cultural tem origem no catolicismo e nas sangrentas histórias de guerra do povo africano, como a do assassinato do rei de Angola, Gola Bândi. Na congada dramatizam uma procissão de escravos feiticeiros, capatazes, damas de companhia e guerreiros que levam a rainha e o rei negro até a igreja, onde serão coroados. Durante o cortejo, ao som de violas, atabaques e reco-recos, realizam danças com movimentos que simulam uma guerra.

Fandango
Dança popular gaúcha, de origem portuguesa, também conhecida no Norte e Nordeste como Marujada. Ao som da viola ou da sanfona, o grupo de dança mistura cantigas náuticas, de origens que retratam as conquistas marítimas e o heroísmo dos navegadores portugueses, e o sapateado. Esse bailado não possui enredo ordenado, mas a apresentação do auto começa sempre com a chegada de uma miniatura de barco à vela puxado pela tripulação, que é formada pelos componentes do grupo de dança.

Maracatu
Dança típica do Nordeste, principalmente de Pernambuco. Maracatu é um termo africano que significa dança ou batuque, no qual um grupo de adeptos das religiões afro-brasileiras saem fantasiados às ruas para fazer saudações aos orixás, em um cortejo carnavalesco onde reis, rainhas, princesas, índios emplumados e baianas cruzam as ruas dançando, pulando e passando de mão em mão a calunga, boneca de pano enfeitada presa num bastão. O ritmo frenético que acompanha o maracatu teve origem nas Congadas, cerimônias de escolha e coroação do rei e da rainha da "nação" negra. Ao primeiro acorde do maracatu, a rainha ergue a calunga para abençoar a "nação". Atrás vão os personagens, com chapéus imensos, evoluindo em círculos e seguindo a procissão recitando versos que evocam histórias regionais

Frevo
Dança e música típica do carnaval de rua e salão de Recife, Pernambuco. Essencialmente rítmica, de coreografia individual e andamento rápido. Seus dançarinos, chamados passistas, se vestem com fantasias coloridas e agitam pequenos guarda-chuvas com função somente estética. Alguns pesquisadores dizem que o frevo possui elementos de várias danças como marcha, polca ou maxixe, outros pensam que ele foi influenciado pela capoeira. O frevo não é cantando, sua música só é executada por instrumentos de sopro e surdos, que formam a orquestra do frevo conhecida como Fanfarra.

Reisado
Dança popular profana-religiosa, de origem portuguesa, com que se festeja a véspera e o Dia de Reis. No período de 24 de dezembro a 06 de janeiro, um grupo formado por músicos, cantores e dançadores vão de porta em porta anunciando a chegada do Messias e fazendo louvações aos donos das casas por onde passam e dançam. O Reisado é de origem portuguesa e instalou-se em Sergipe no período colonial. Atualmente, é dançado em qualquer época do ano, os temas de seu enredo, variam de acordo com o local e a época em que são encenados, podem ser: amor, guerra, religião entre outros. O Reisado se compõe de várias partes e tem diversos personagens como o rei, o mestre, contramestre, figuras e moleques. Os instrumentos que acompanham o grupo são violão, sanfona, ganzá, zabumba, triângulo e pandeiro.

Xaxado
Dança popular do sertão nordestino, cujo nome foi dado devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória do grupo de "Lampião", considerado entre outras denominações o "Rei do Cangaço. É dançada somente por homens, razão pela qual nunca se tornou uma dança de salão. Primeiramente a melodia era apenas cantada e o tempo forte marcado pela batida de um rifle no chão, as letras eram e continuam satíricas. O grande divulgador do xaxado foi Luís Gonzaga, que conseguiu que este gênero fosse tocado nas rádios, televisões e teatros.

Baião
Dança e canto típico do Nordeste, inicialmente era o nome de um tipo de festa, onde havia muita dança e melodias tocadas em violas. Este gênero musical que era restrito ao sertão nordestino, passou a ser conhecido em todo Brasil, por intermédio do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga, quando gravou em 1946, seu primeiro grande sucesso Baião. A partir daí e até meados da década de 1950, este ritmo tomou conta do Brasil e vários artistas começaram a gravar o baião. Em 1950, este gênero musical também passou a ser conhecido internacionalmente, o baião Delicado do instrumentista e compositor Valdir Azevedo, recebeu várias orquestrações de maestros americanos. O baião só perdeu o seu reinado com a aparecimento da bossa nova, mesmo assim ainda se sente sua influencia em muitos compositores até os dia de hoje. Com seu ritmo binário e suas melodias a fazer muito sucesso no nordeste.


Samba de Roda
Estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no século XIX. É uma variante mais tradicional do samba. Os dançarinos dançam numa roda ao som de músicas acompanhadas por palmas e cantos. Chocalho, pandeiro, viola, atabaque e berimbau são os instrumentos musicais mais utilizados.




Quadrilha
 

É uma dança típica da época de festa junina. Há um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dança. Os dançarinos (casais), vestidos com roupas típicas da cultura caipira (camisas e vestidos xadrezes, chapéu de palha) vão fazendo uma coreografia especial. A dança é bem animada com muitos movimentos e coreografias. As músicas de festa junina mais conhecidas são: Capelinha de Melão, Pula Fogueira e Cai,Cai balão.


OUTRAS DANÇAS

As danças folclóricas evoluíram de várias maneiras a partir de antigos rituais mágicos e religiosos. No Brasil, as danças folclóricas resultaram da fusão das culturas portuguesa, negra e indígena.

 Batuque
 
      O Batuque é uma dança de origem africana, do ritual da procriação. Foi severamente proibida na época colonial pelos padres. Dança muito popular em algumas cidades do interior de São Paulo, nas festas do Divino Espírito Santo, ou nas festas juninas. O batuque é dançado em terreiro ou praça pública. Uma fileira de homens fica ao lado dos tocadores. As mulheres ficam a uns 15 metros de distância. Então, começa a dança, começam as umbigadas. Cada homem, dançando, dá três umbigadas numa mulher.Os músicos tocam. Um batuqueiro "modista" faz a poesia, os versos.Há o solo e, em seguida, o coro é feito por todos que estão batucando.


   Catira

          A Catira é executada originalmente apenas por homens, embora hoje muitas mulheres, principalmente as mais jovens também pratiquem.Em alguns municípios, a catira é parte integrante da Folia de Santos Reis, porém nada impede que seja destacada da manifestação, para ser cantada e dançada em outros períodos do ano. As cantorias são um tipo de moda de viola entoadas, geralmente, por dois violeiros. A temática enfocada pode ser relacionada ao dia-a-dia, trabalho, amores, saudades, lugares, etc.
A dança, muito chamativa devido ao seu vigor e sincronicidade, compõe-se de palmateios e sapateios ritmados que os catireiros executam, em duas fileiras (uma em frente à outra, formando pares). Comum na região Sudeste do Brasil.

    Çairé
 
          O Çairé é uma manifestação folclórica e religiosa encontrada na ilha de Alter-do-Chão, a 30 quilômetros de Santarém, no oeste do Pará. Atualmente acontece no mês de setembro. A festa atrai milhares de turistas que, durante três dias, cantam, dançam e participam de rituais religiosos e profanos, resultantes da miscigenação cultural entre índios e portugueses.

           Consta que a festa foi criada pelos índios como forma de homenagear os portugueses que colonizaram o médio e o baixo Amazonas. Sua origem está no fato de que os colonizadores que aportavam em nossas terras exibiam seus escudos. Os índios então faziam o seu "ÇAIRÉ", como foi chamado o símbolo que é carregado nas procissões, imitando o escudo usado pelos portugueses. O escudo dos índios era feito de cipó recoberto de algodão e outros adornos, enfeitado de tiras de várias cores e rosetas de pano colorido.


     Dança do Carimbó
 
           Criada pelos índios Tupinambá que, segundo os historiadores, eram dotados de um senso artístico invulgar, chegando a ser considerados, nas tribos, como verdadeiros semi-deuses. Inicialmente, segundo tudo indica, era apresentada num andamento monótono, como acontece com a grande maioria das danças indígenas. Quando os escravos africanos tomaram contato com essa manifestação artística dos Tupinambás começaram a aperfeiçoar a dança, iniciando pelo andamento que , de monótono, passou a vibrar como uma espécie de variante do batuque africano. Por isso contagiava até mesmo os colonizadores portugueses que, pelo interesse de conseguir mão-de-obra para os mais diversos trabalhos, não somente estimulavam essas manifestações, como também, excepcionalmente, faziam questão de participar, acrescentando traços da expressão corporal característica das danças portuguesas. Não é à toa que a "Dança do Carimbó" apresenta, em certas passagens, alguns movimentos das danças folclóricas lusitanas, como os dedos castanholando na marcação certa do ritmo agitado e absorvente.

       Lundu
 
   O "Lundu" é uma dança de origem africana trazida para o Brasil pelos escravos. A sensualidade dos movimentos já levou a Côrte e o Vaticano a proibirem a dança no século passado. No Brasil o "Lundu", assim como o "Maxixe" (a dança excomungada pelo Papa), foi proibido em todo Brasil por causa das deturpações sofridas em nosso país. Mas, mesmo às escondidas, o "Lundu" foi ressurgindo, mais comportado, principalmente em três Estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais e na Ilha do Marajó, no Pará. A dança simboliza um convite que os homens fazem às mulheres "para um encontro de amor sexual". O "Lundu", considerado ao lado do "Maxixe ", uma dança altamente sensual, se desenvolve com movimentos ondulares de grande volúpia. No início as mulheres se negam a acompanhar os homens mas, depois de grande insistência, eles terminam conquistando as mulheres, com as quais saem do salão dando a idéia do encontro final.

     Marabaixo
 
            Dança do Amapá. Os negros preservam o Marabaixo (mar a baixo), dança que se assemelha ao arrastar dos pés presos pelas correntes da escravidão. No canto cadenciada aparecem os lamentos do cotidiano e saudades da África. O Marabaixo ocorre nas principais comunidades negras, como Mazagão Velho, Curiaú e Igarapé do Lago, além dos bairros do Laguinho e do antigo bairro da Favela em Macapá. Essas comunidades também desenvolvem o Batuque, ritmo tirado de tambores artesanais e instrumentos de percussão feitos com madeira e sementes.


        Marujada
 
       Trata-se de um auto dramatizado, onde predomina o canto sobre a dança. Há uma origem comum entre a Marujada de Bragança no Pára e a Irmandade de São Benedito. Quando os senhores brancos atenderam ao pedido de seus escravos para a organização de uma Irmandade, foi realizada a primeira festa em louvor a São Benedito. Em sinal de reconhecimento, os negros foram dançar de casa em casa para agradecer a seus benfeitores. A Marujada é constituída quase exclusivamente por mulheres, cabendo a estas a direção e a organização. Os homens são tocadores ou simplesmente acompanhantes. Não há número limitado de marujas, nem tão pouco há papéis a desempenhar. Nem uma só palavra é articulada, falada ou cantada como auto ou como argumentação. Não há dramatização de qualquer feito marítimo. A Marujada de Bragança é estritamente caracterizada pela dança, cujo motivo musical único é o retumbão.


      Pastoris
 
       São danças e cantos que por ocasião das festas de Natal se realizam em homenagem ao Deus Menino. Em geral se desenvolve; defronte de um Presépio ou em tablados, em praça pública. É um rancho alegre de meninas, mocinhas, que ano após ano entoam ao Menino Jesus. As pastorinhas representam autos. Festivo teatro popular, alegre, mas cheio de ensinamentos morais e as músicas são cheias de ternura. Seus personagens são a Mestra, a Contramestra, Diana, a Camponesa, Belo Anjo, o velho e as simples pastoras. Dois partidos vestidos de cores diferentes, dois cordões disputam as honras de louvar Jesus Menino.


       Pericom
 
        Provavelmente originou-se na região do Rio da Prata, na primeira metade do século 19. Dança muito popular no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina, é uma dança de conjunto. Deve ser dançada por grupos de pares (no máximo doze), como a quadrilha. Os dançarinos realizam as evoluções, tempos fortes de cada compasso. É comandada pelo "bastoneiro” ou “marcante” que ordena as Evoluções que quiser. O comando se divide em duas partes: “Agora...” (preparação) e "se foi . ..” (execução) No inicio e no fim da dança os cavalheiros dizem versos.Quando a dança termina, fica apenas um cavalheiro cantando versos com o violeiro mandante.


        Ticumbi
 
       Versão capixaba da Congada.Somente é encontrada no Estado do Espírito Santo. Dança dramática-guerreira, é praticada por negros que se vestem na maioria das vezes de branco. Usam japonas ou batas longas enfeitadas de fitas muito coloridas.
Amarram na cabeça um lenço que lhes dá um "ar de mouro". Sobre o lenço usam flores de diversas cores. Alguns colocam sobre o lenço um chapéu de palha todo enfeitado de fitas e flores.
       Os dois reis se distinguem graças às coroas de papelão pintado de dourado. Capa longa de damasco ou cetim lamê cintilante. Uma faixa "presidencial" que vai do ombro esquerdo até a cintura oposta.
    Na cintura uma espada do "tempo do Império". Os reis São servidos por pajens ou secretários cada qual com a capa da cor do seu reinado. As duas cores escolhidas pelos reis para a sua corte variam. O vermelho quase sempre está presente numa das cortes. e uma cor forte, de grande efeito nos mantos reais. Rei Congo e Rei Bamba são as figuras principais do Ticumbi.
Dois Reis negros lutam para ter o privilégio de realizar sozinho a festa de São Benedito, padroeiro dos negros do Brasil. O rei Bamba é vencido pelo Rei Congo e por este é batizado, com toda a sua corte. Então todos dançam e cantam o Ticumbi.
O Ticumbi tem um intuito nitidamente visível conversão e batismo de pagãos
São muito simples. Usam chocalhos. Apenas uma viola acompanha as cantorias.



    Bate Coxa

     Esta dança alagoana, de influência negra, não existe em outros estados brasileiros, atualmente. Em Piaçabuçu é praticada exclusivamente por negros, tanto no passado, como no presente. Os dois disputantes, sem camisa, só de calção, aproximam-se e colocam peito com peito, apoiando-se mais nos ombros. Ambos afastam a coxa o mais que podem e chocam-se num golpe rápido. Depois da batida da coxa direita com a direita, repetem á esquerda chocando bruscamente. A dança prossegue até que um dos dois desista e se de por vencido.

      Se um dos dois levar urna queda, após a batida, é considerado perdedor. Ás vezes combinam ou sorteiam quem vai começar a dança, dando a primeira batida de coxa. E o grupo continua cantando, acompanhado por um tocador de ganzá (reco-reco).

        Capoeira
 
      Um dos principais elementos da cultura negra no Brasil, a capoeira é dançada ao som do berimbau ou de instrumentos de percussão, como pandeiros, atabaques, ganzás e caxixis. A capoeira, como técnica de ataque e defesa corporal, foi introduzida no Brasil pelos escravos bantos, originários de Angola. Os escravos a praticavam em segredo, simulando uma dança, ao som de cantos rituais e diversos instrumentos. A capoeira possui duas modalidades, a angola e o regional, mas ambas utilizam golpes com os pés, pernas, mãos e cabeça.


        Chula
 
      Dança-desafio, de origem portuguesa, caracterizada pela disputa. Uma vara de aproximadamente quatro metros de comprimento é colocada no chão e em cada extremidade posta-se um dançarino. Ao som da música ligeira, o dançarino executa uma complicada coreografia que deve ser repetida pelo companheiro.



       Dança da Fita
 
      Comum no Estado de Santa Catarina, a Dança da Fita é desenvolvida da seguinte maneira: é colocado no centro um mastro chamado pau-de-fita de aproximadamente 3m de altura com doze fitas (duas vermelhas, duas verdes, duas amarelas, duas azuis, duas rosas e duas azul marinho). Ao lado do mastro, formam-se duas filas, do lado direito os homens e do esquerdo as mulheres. Na cabeceira das duas filas fica o mestre e num sinal feito através do apito tem início a dança. O primeiro movimento é conhecido como preparação da terra para o plantio da árvore. No segundo movimento os dançadores cruzam as fitas, que significa a escolha da semente. No terceiro movimento inicia-se a semeadura. No quarto já se percebem as tranças formadas em um total de cinco trançados diferentes que simbolizam as raízes. Quando o mastro fica totalmente coberto pelas tranças, os adultos são substituídos pelas crianças que irão realizar a destrança. As crianças simbolizam as folhas da árvore. Quando termina o movimento executado pelas crianças o mastro é transformado simbolicamente em belíssima árvore, sendo este o final da dança.
A Dança da Fita também é conhecida como Baile de Cordon, Carxofa, Magrana e Baile de Gitanas (Portugal), Danza de las Fitas (Cataluña, Espanha). Dança de los Mineros (Peru), Dança de los Matachines (Colômbia), Dança de las Listones (Argentina) e Dança de las Cintas (Venezuela).


   Dança do Siriá
 
      Uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Contam os estudiosos que os negros escravos iam para o trabalho na lavoura quase sem alimento algum. Só tinham descanso no final da tarde, quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixe, entretanto, não era suficiente para satisfazer a fome de todos. Certa tarde, entretanto, como se fora um verdadeiro milagre, surgiram na praia centenas de siris que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome dos escravos. Como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os negros tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao fato extraordinário. Já que chamavam cafezá para plantação de café, arrozá para plantação de arroz, canaviá para a plantação de cana, passaram a chamar de siriá, para o local onde todas as tardes encontravam os siris com que preparavam seu alimento diário.


        Jongo
 
      Dança de origem africana, participam homens e mulheres, onde o Canto também tem papel importante. A música serve para facilitar e coordenar os movimentos. Os instrumentos usados são os de percussão. Tambu, candongueiro, biritador (atabaques de couro) e angóia (uma espécie de chocalho). Sobrevive em poucos lugares do Brasil, onde houve maior concentração de população negra escrava. Negros vindos de Angola (África). Uma das mais ricas heranças da cultura negra presente em nosso folclore.
O jongo formou-se nas terras por onde andou o café. Surgiu na Baixada Fluminense, subiu a Mantiqueira. Persiste na zona do Paraíba do Sul, Paraibuna e Paraitinga. Entrou pela Zona da Mata mineira. Lá é conhecida por "caxambu".
      Esse nome é dado também ao principal instrumento, um atabaque grande. Uma dança que aparece em outros Estados brasileiros. Como em Goiás e Espírito Santo. Mas com outras danças e cerimônias.
    Os casais se apresentam, o dançador fica em frente a sua dama. Ela segura saia delicadamente, sem sair do lugar. Com meneios e requebros a mulher acompanha galanteios do cavalheiro. Outros casais se aproximam, dançando. O primeiro par se afasta balançando o corpo, sem dar umbigadas como no batuque paulista.


       Pezinho 
 
      O gaúcho dança o pezinho com bota e espora chilena, Bombacha, Guaiaca e Faca. O chapéu repousa nas costas. Lenço de seda no pescoço. Este é o traje típico do campeiro. A mulher ("a prenda ") não tinha traje típico para festividades, assim o inventaram: Saia longa, rodada, cheia de babados, tranças e flor no cabelo.

       Samba de Matuto
 
        Dança de cortejo, sem enredo ou drama, na qual as cantigas dançadas fazem referência a Santos católicos, a espíritos das religiões afro-brasileiras e as do cotidiano. Possui nítida identificação com os terreiros de xangô. Antes de cada apresentação, o mestre acende três pontos de velas para que os orixás permitam o bom andamento do folguedo.

     Xote Bragantino
 
     O "Xote" (Schotinch) tem sua origem na mais famosa dança folclórica da Escócia na segunda metade do século XIX. Aos poucos foi conquistando a Europa. Na Alemanha ganhou um ritmo valsado pela influência da Valsa Vienense. Na Inglaterra a dança era saltitante. Já na França os passos ganharam ritmo semi- clássico, com um andamento um tanto mais lento que o atual. Talvez por causa da indumentária feminina que, naquela época, dificultava os movimentos rápidos. Trazida para o Brasil pelos colonizadores, despertou, desde o início, um grande interesse no povo brasileiro que, por sua vez, também fez seus acréscimos. No Estado do Pará os portugueses cultivavam o chote com bastante entusiasmo em todas as reuniões festivas assistidas de longe pelos escravos africanos. A dança foi aproveitada, de fato, pelos negros em 1798, quando eles fundaram a Irmandade de São Benedito, no município de Bragança, que deu origem à Marujada. Outras danças de origem européia também vieram formar o novo ritmo, mas é no "Xote" que está o maior interesse do povo bragantino nas apresentações públicas da "Marujada". A dança é executada repetidas vezes, valendo acrescentar que até mesmo os jovens bragantinos preferem o "Xote" a qualquer outra dança popular.

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A Dança do Boi de Mamão
Boi de Mamão
A dança do Boi de Mamão é a brincadeira mais cultivada e, por isso mesmo, a mais apreciada dança folclórica da região. Diferentemente das outras brincadeiras que foram trazidas à Ilha de Santa Catarina pelos açorianos, o Boi de Mamão é uma tradição comum a outros estados brasileiros e tem origem africana. Esta manifestação apresenta diversas variações nas outras regiões brasileiras, com tipos diferentes de apresentação, mas semelhantes na oralidade de sua história. Há algumas divergências no que diz respeito à origem da denominação Boi de Mamão, porém, a mais aceita é a de que o Boi, a principal figura da dança, teria a cabeça feita de um mamão.
Outras figuras são: a cabra, a bernúncia, a maricota, o cachorro, o cavalinho, o urso branco, o urso preto, o marimbondo, o macaco e o jaraguá.
O grupo composto de elementos que formam a cantoria, é liderado pelo chamador e acompanhado geralmente por uma sanfona e percussão.
Embora isso seja raro, o acompanhamento musical é também realizado por um instrumento característico denominado "orocongo" - feito de um coco da Bahia, seccionado e revestido com couro crú, e uma corda de viola, da qual o som é extraído com um arco de madeira, no qual são fixados fios de crina de cavalo - uma espécie de rabeca ou violino.
Os demais componentes do grupo são: o vaqueiro mateus, o anão e o doutor.
Cada bicho tem melodia e ritmo diferentes dos demais, e, consequentemente, dança e coreografia diversas.
A dança é muito semelhante ao "Bumba meu Boi", do nordeste brasileiro. A diferença está na alegria, improvisação e descontração, que são as características principais desta dança.
É também conhecida como Boi de Pano ou Boi de Mamão.

BOI-BUMBÁ

O Boi-Bumbá é uma manifestação folclórica encontrada em quase todos os municípios paraenses. E é no mês de junho que são feitas as apresentações, ainda em sua formação original. É provável que a trama venha das estórias nascidas com o ciclo do gado, nos séculos XVII e XVIII, quando a vida girava em torno do boi e de sua criação.
Conta-se que na Belém da segunda metade do século XIX, o Boi-Bumbá reunia negros escravos em um folguedo que misturava, ao ritmo forte, a representação de um motivo surpreendente para a época: a luta de classes dentro da sociedade colonial. O boi acabou se tornando uma das manifestações mais autênticas da cultura paraense.
A estória encenada no Boi - Bumbá é quase sempre a mesma, com pequenas alterações. Um boi foi comprado para a festa de aniversário da esposa do fazendeiro. Quando o animal chegou, o feitor recebeu ordem para tratá-lo bem. Ao lado dessa fazenda morava uma família composta pelo pai Francisco, "Chico", sua mulher Catarina, seu compadre Casumba e mãe Guiomar.
Mãe Catarina, grávida, desejava comer língua ou coração de um boi. Pai "Chico" então resolveu procurar um. O primeiro que encontrou matou. Só que, antes que mãe Catarina realizasse seu desejo, apareceu o dono do boi falando que o bicho era de estimação e que desejava seu boi vivo.
Todos saíram à procura de um pajé para ressuscitar o boi. O pajé foi logo pedindo cachaça, defumação e tabaco. Sentou-se no seu banco, passou cachaça nos braços, acendeu um cigarro e abriu os trabalhos.
Assim que o boi foi ressuscitado todos cantaram e dançaram. É aí que o animal começa a fazer investida contra as pessoas que assistem à encenação. A composição do elenco varia de grupo para grupo e de região para região. De um modo geral todos incluem ainda a moça branca filha do casal de fazendeiros, vaqueiros, cuzimbá (um preto velho), a maloca dos índios com seu chefe, o doutor curador, o padre e o tripa ( a pessoa que dança em baixo do boi).
A seguir os grupos de Boi-Bumbá encontrados em Belém:

BOI- BUMBÁ "PINGO DE OURO"

Fundado em 1969, tem 75 integrantes. Surgiu da extinção do Boi- Bumbá "Arranca- Toco", da vila de Icoaraci, e pesquisa de outros grupos folclóricos que se exibiam à época na vila.

BOI- BUMBÁ "PAI DA MALHADA"

Fundado em 1935, tem 50 integrantes. O "Pai da Malhada" surgiu no bairro da Sacramenta, onde pertencia a um senhor chamado "Zeca Praiano". Quando morreu, o grupo ficou sem liderança, tendo nessa época o Sr. José Rufino solicitado aos parentes do falecido, permissão para que usasse o nome de "Pai da Malhada". Inicialmente o grupo foi formado só com garotos na faixa de 6 a 14 anos. Depois sofreu algumas modificações, entraram os adultos, mas o boi nunca perdeu suas raízes culturais.

BOI-BUMBÁ "FLOR DO CAMPO"

Fundado em 1960, tem 62 integrantes. Foi trazido para Belém pelo Sr. Emílio da Paixão que resolveu trazer a público um Boi- Bumbá de sua autoria. Seu Emílio trouxe a experiência da ilha do Mosqueiro, a 60 km de Belém, onde participava do Boi- Bumbá "Pai do Campo".

BOI- BUMBÁ "FLOR DO GUAMÁ"

Fundado em 1975, tem 50 integrantes. O grupo folclórico "Flor do Guamá" começou com uma turma de crianças moradoras da passagem Caparari, no bairro do Guamá, em Belém. A brincadeira surgiu à base do improviso. As barricas foram feitas com latas de leite vazias e os pandeiros com latas de goiabada. A indumentária era de serrilha e folhas de açaizeiro, previamente pintadas para as apresentações.

BOI- BUMBÁ "FLOR DA NOITE"

O grupo folclórico "Flor da Noite" foi fundado em 1982. Tem 30 integrantes. Surgiu no Guamá durante a quadra junina. Como na época só existiam três grupos folclóricos, o senhor Álvaro de Souza resolveu formar uma brincadeira que viesse atender à carência de lazer na área onde mora.

BOI- BUMBÁ "CAPRICHOSO"

Fundado em 1947, tem 45 integrantes. O grupo folclórico "Caprichoso" foi fundado na ilha de Mosqueiro. Em 1964 instalou-se na cidade de Belém.

BOI- BUMBÁ "TIRA- FAMA"

Fundado em 1958, tem 50 integrantes. A idéia de colocar o "Tira-Fama" na rua surgiu da necessidade de lazer na comunidade do bairro do Guamá. Naquela época havia apenas o Boi- Bumbá " Machadinha ", sem estrutura para absorver todos os interessados em brincar a quadra junina. O Sr. Elias, mais conhecido como seu "Setenta", foi o responsável em congregar amigos e familiares para formar o "Tira- Fama".

BOI- BUMBÁ "ESTRELA D´ALVA"

O grupo folclórico "Estrela D´Alva", fundado em 1963, tem 48 integrantes. Surgiu quando o Sr. Solino Gonçalves, do bairro do Guamá, reuniu um grupo de garotos em sua casa para organizar a brincadeira. Foi confeccionado um modesto Boi com latas e caixas de madeira e os instrumentos foram improvisados. O nome "Estrela D´Alva" foi dado em homenagem à sua filha D´Alva.



BUMBA-MEU-BOI
O bumba-meu-bio é um folguedo brasileiro, típico da região nordeste do Brasil. Teve início no século XVIII, misturando aspectos das culturas portuguesa, negra e indígena.

Esta festa folclórica ocorre nas ruas do mês de novembro até 6 de janeiro (noite de reis).

Ela consiste numa dança acompanhada por música regional, onde um homem vestido de boi faz várias coreografias. Ao redor do boi aparecem vários personagens típicos do século: vigário, cobrador de impostos, escravo fugitivo, boiadeiro, capitão do mato e o valentão.

Durante a dança, o boi é morto, sendo logo em seguida ressuscitado por um puxão no rabo e volta a dançar. Na dança o boi abaixa e levanta a cabeça, dançando de forma desorientada, sobre os outros personagens.

Esta manifestação do folclore brasileiro é uma das mais populares do do nosso país. É também conhecida como boi bumba, boi pintadinho ou simplesmente bumba.

Curiosidade:
- As mulheres não participam ativamente da festa do bumba-meu-bio. Porém, elas assistem, e algumas vezes ajudam na organização.

BLOG NIVALDO A COR DA CULTURA DIVULGA TRABALHOS CULTURAIS DA NOSSA REGIONAL DE EDUCAÇÃO ( VOCÊ FAZE NOSSO BLOG MOSTRA)








Prefeito da cidade entregando o troféu ao regente e ao lado o secret. de cultura





Secretaria de Educação de Itabaiana Georgina























Produção e Edição: blog vale é noticia

segunda-feira, 27 de maio de 2013


ALUNO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR MACIEL É CAMPEÃO !

 A Escola Estadual Professor Maciel esta de parabéns pois dois alunos foram campeões em taekwondo O aluno Jardel Cassiano categoria ate 60 kg foi campeã e Herbert Tito na categoria ate 45 kg infantil.

foto do aluno:



quinta-feira, 23 de maio de 2013


VEJAS A FOTOS DO 1ª CONFERÊNCIA INTERMUNICIPAL DE EDUCAÇÃO!

Foi realizado no de ontem, o 1ª Conferência Intermunicipal de Educação onde contou com  a presença do ex-secretario de educação Neroaldo Pontes a Prof. da UFPB, Lúcia Guerra e da diretora da 12ª Regional de Ensino Maria Auxiliadora Larceda.





O ex-secretario de Educação do Estado Prof. Neroaldo Pontes a Prof. da UFPB Lucia Guerra, Adailton e Ds Dores.



















Edição e Produção: VALE É NOTICIA

domingo, 19 de maio de 2013


VEJA AS FOTOS DOS APROVADOS PARA O BRASIL ALFABETIZADO ITABAIANA!

ALFABETIZADOR – ZONA RURAL ! NOME COMPLETO DO(A) CANDIDATO(A)
  1.  
  2. ADRIANA PATRICIA ALVES
  3. FABIANA MARIA DE OLIVEIRA
  4. JOSÉ LEANDRO DE AGUIAR RAMOS
  5. CECÍLIA MEIRELES ZACARIAS DA SILVA
  6. MARIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES DE Q.
  7. SANTOS
  8. SEBASTIANA EMÍLIA ALVES DA SILVA
  9. MAURICÉLIA LINS DE ALBUQUERQUE
  10. BARBOSA
  11. IRANEIDE FRANCISCA DA SILVA
  12. ELISANGELA BARBOSA DO NASCIMENTO
  13. ELAYNE CRISTINA DA SILVA
  14. GILBERTO GALDINO DA SILVA
  15. CINTIA POLICARPO DA SILVA

ALFABETIZADOR – ZONA URBANA ! NOME COMPLETO DO(A) CANDIDATO(A)



  1. ANA DA SILVA RODRIGUES
  2. KELLY CRISTINA DE FRANÇA BARBOSA
  3. ALESSANDRA DA SILVA CORREIA
  4. KELLUCIO VIEIRA DE FRANÇA
  5. JOSILDA FIDELIS DA SILVA
  6. ALESSANDRA KILMA DOS SANTOS
  7. EVANEIDE CHAVES DA SILVA
  8. HANNAH KAROLYNE VIEIRA DE LUCENA
  9. ELENICE MARIA DA SILVA
  10. HILMA PAULINA ROBERTA DE ARAUJO
  11. DAVID RODRIGUES DA SILVA
  12. JOANA D’ARC DE FREITAS
  13. DANUZA SOUZA DE BARROS SILVA
  14. ANA PAULA MARIA DA CONCEIÇÃO
  15. GEILSA DE BRITO GUERRA
  16. OZANA FRANCISCA DA SILVA
  17. JOSEFA DILMA ALVES
  18. ROBERTA BEZERRA DA SILVA
  19. ALANE LIVIA DA SILVA CORREIA
  20. ALINE DA SILVA OLIVEIRA
  21. HELMA CRISTINA ASSIS DE LIMA
  22. BEATRIZ BERNARDINO DE SOUSA AGUIAR
  23. ADILENE RODRIGUES DA SILVA
  24. AUDILEIDE RODRIGUES DA SILVA
  25. SÊNIA DA SILVA ARAUJO DE LIMA
  26. EDUARDO ALVES DE SOUSA
  27. DEBORA PESSOA DA PAIXÃO
  28. ADÁLIA DA SILVA
  29. ROSANGELA PEREIRA DE LIMA
fonte: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO

VEJA A FOTOS DOS DOIS DIAS DE COMPETIÇÃO DOS JOGOS ESCOLARES DA 12ª REGIONAL DE ENSINO!

O governo do Estado atraves da secretaria de Esporte Cultura e Lazer e junto com 12ª Regional de Ensino de Itabaiana realizou a etapa dos jogos escolares 2013, na cidade de Itabaiana tendo participação de todas as cidade do vale do Paraíba. Confira os campeões de cada modalidade.








Campeão do Futsal Masculino CEI, categoria B


Campeão da categoria A futsal EEE João Fagundes




Campeão do Handebol Masculino EEE José Lins do Rego Pilar

Edção e Produção: Vale é Noticia

ABERTURA DOS JOGOS ESCOLARES DA 12ª REGIONAL DE ENSINO ITABAIANA VEJA AS FOTOS!

Nesta quinta feira (16), a 12ª Regional de Ensino, que tem como sede a cidade de Itabaiana,  realizou a abertura dos Jogos Escolares 2013. Ao todo, várias escolas, entre elas públicas e privadas dos municípios que integram a região do Vale do Paraíba, estarão, até o dia 23 deste mês, competindo para saber quem estará em Patos, na etapa classificatória dos Jogos da Juventude.

Os Jogos Escolares e Paraescolares 2013 são realizados pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SEE). 

veja as fotos:

 










CONFRATERNIZAÇÃO DA REGIONAL EM ITABAIANA