Relogio: Vocês e o Tempo

sábado, 16 de maio de 2015

LUTO: Morreu na manhã deste sábado dia 16 de Maio de 2015, ator Elias Gleizer, após quebrar 5 costelas e perfurar o pulmão em queda na escada.

Elias Gleizer em Direito de Amar (1987) 

Morreu na manhã deste sábado (16/5), no hospital Copa D’Or, no Rio, o ator Elias Gleizer. Ele estava internado desde quarta-feira, 6 de maio, após fraturar cinco costelas e perfurar o pulmão durante uma queda de escada rolante. A causa da morte, comunicada pelo hospital, foi por conta de complicações que levaram à falência circulatória após uma bronco-pneumonia. No dia 6, Gleizer havia saído apenas para ir ao dentista. O próprio dentista foi buscar o ator em sua casa, na Barra da Tijuca, para levá-lo ao consultório, em uma galeria em Copacabana. Na subida pela escada rolante, Gleizer caiu, quebrando as costelas e perfurando o pulmão. Ele foi internado e atendido de imediato, mas logo começaram algumas complicações: ele pegou uma pneumonia e uma infecção hospitalar, segundo sua cuidadora, Shirley.


Elias Gleizer em Fera Radical (1988)


Elias Gleizer em Como Uma Onda (2004) 

O ator já havia saído da UTI para a semi-UTI, mas não resistiu. Sua assessora de imprensa havia conversado com ele por telefone nesta sexta-feira (15) e ele havia dito que estava tudo bem, que não era para se preocuparem, que logo logo ele iria para casa. Apesar da condição delicada do ator, o óbito pegou a todos de surpresa.  O enterro deve ser no Rio de Janeiro, ainda a confirmar, mas com certeza, apenas a partir do domingo, por ele ser judeu. Quando morre alguém desta religião num sábado, segundo suas doutrinas, só se pode dar sequência ao luto e às resoluções após o pôr do sol.


Com Isis Valverde, em Boogie Oogie (2014)


Elias Gleizer em Caminho das Índias (2009)


Elias Gleizer em Flor do Caribe (2013)

 Sua única irmã, Rosa, está vindo de São Paulo para o Rio de Janeiro para resolver as burocracias. Aos 81 anos, Gleizer nunca casou nem teve filhos. O ator Bruno Gagliasso, que foi seu neto na novela Caminho das Índias, foi o primeiro a postar sobre a morte do ator, em seu perfil no Instagram uma foto do ator e a carinhosa mensagem: “Meu avô querido… Chegou a hora de descansar”. Informações da Revista Época

O músico B.B. King, considerado o "rei do blues" e integrante do Hall da Fama do Rock and Roll desde 1987, morreu na madrugada desta sexta-feira dia ( 15 de Maio ) em Las Vegas, nos Estados Unidos, aos 89 anos de idade, informou seu advogado. Uma Divulgação Nivaldo a cor da cultura

O A DEUS AO  MESTRE DA MUSICA 



No início de abril, o guitarrista havia sido hospitalizado após sofrer uma desidratação por causa da diabetes tipo 2 da qual sofria há mais de 20 anos. Ele voltou a ser internado há poucos dias.


A lenda se despede com 16 prêmios Grammy, mais de 50 discos em quase 60 anos de carreira e músicas que marcaram época, como “Three o’clock blues”, “The thrill is gone”, “When love comes to town”, “Payin’ the cost to be the boss”, “How blue can you get”, “Everyday I have the blues”, “Why I sing the blues”, “You don't know me”, “Please love me” e “You upset me baby”.
Considerado o maior guitarrista de blues da atualidade, verdadeira lenda. Riley B. King, nasceu em 16 de setembro de 1925, no Mississippi, Estados Unidos. Sua infância foi parecida com a de milhares de meninos negros, trabalhadores agrícolas nas grandes plantações de algodão do sul segregacionista.



Tocava nas esquinas e em bares. Comprou o primeiro violão quando a falta de eletricidade no interior do país fazia dos instrumentos musicais a maior atração dos anos de 1940.

O músico foi autodidata, nunca teve professor convencional. Gostava de ser seduzido pelas melodias. Mas teve teve a sorte de contar durante a adolescência com o apoio protetor de Bukka White, seu primo. Este guitarrista, muito renomado na região, deu as dicas de guitarra ao futuro gênio e o levou a descobrir a grande cidade da música, Memphis, para onde se mudou em 1947.
O futuro B.B. King passou a conviver com Sonny Boy Williamson (Rice Miller), Robert Lockwood Jr, Bobby "Blue" Bland e tocava regularmente na Beale Street, onde mais tarde abriu um clube com seu nome, a "Broadway" da música negra nos Estados Unidos.
Sua carreira ganhou novo fôlego em 1949 ao ser contratado como DJ de uma rádio, onde ganhou o apelido que o eternizou, Blues Boy, ou B.B.
Seu primeiro grande sucesso nacional foi “Three o'clock blues”, que estourou nos anos 1950. A partir daí começou a fazer turnês sem parar. Só no ano de 1956 sua banda chegou a fazer 342 apresentações.
B.B. King criou um estilo autêntico de guitarra. Em seus solos, ao contrário de outros guitarristas, o Rei do Blues preferia usar poucas notas. Ele dizia que conseguia fazer uma nota valer por mil.
Paixão era a guitarra
Ele tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. Tanto que enfrentou um incêndio durante um show para salvar uma de suas guitarras. O fogo teria começado numa disputa entre dois rapazes por uma garota. Depois desse episódio suas guitarras passariam a ser carinhosamente chamadas de “Lucille”, o nome da jovem.


 A fama de suas guitarras ganhou o mundo. Em 1997, King presenteou o papa João Paulo II com uma “Lucille”, no Vaticano.


Em 2012, fez parceria inesperada com o presidente americano Barack Obama, durante um show de blues na Casa Branca.
Em outubro de 2014, o guitarrista precisou abandonar um espetáculo em Chicago, diante de um quadro de desidratação e esgotamento, o que provocou a suspensão do restante da turnê, que ainda tinha 8 shows programados.
Aos 86 anos, ainda fazia cerca de 100 apresentações por ano. O último show no Brasil ocorreu em 2012, em São Paulo. Antes, se apresentou no Rio de Janeiro e em Curitiba.
Influente
Considerado um dos artistas mais influentes de todos os tempos, seu talento inspirou outros grandes guitarristas, como Stevie Ray Vaughan, Jeff Beck, Jimi Hendrix, George Harrison, Buddy Guy e Eric Clapton.
Na lista de 2003 dos 100 maiores guitarristas de todos os tempos, a revista "Rolling Stone" classificou King como nº 3, atrás apenas de Jimi Hendrix e Duane Allman.





B.B. King ganhou diversos Grammy: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com “The thrill is gone”; melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com “There must be a better world somewhere”; melhor gravação de blues, em 1983, com “Blues’N jazz”, e, em 1985, com “My guitar sings the blues”.

Em 1970, "Indianola Mississippi Seeds" concedeu-lhe o Grammy de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. o nomeou “embaixador das guitarras Gibson no mundo”.



King se casou duas vezes. Primeiro com Martha Lee Denton, com quem viveu entre 1946 e 1952; e, depois com Sue Carol Hall, entre 1958 e 1966. O artista deixa 14 filhos e mais de 50 netos.