Relogio: Vocês e o Tempo

quarta-feira, 9 de abril de 2014

VIDEO MACULELÊ ATRAVÉS DO PROJETO A COR DA CULTURA 12ª REGIONAL DE ITABAIANA-PB


Maculelê

O Maculelê é uma dança, um jogo de bastões remanescente dos antigos índios cucumbis. Esta "dança de porrete" tem origem Afro-indígena, pois foi trazida pelos negros da África para o Brasil e aí foi misturada com alguma coisa da cultura dos índios que aqui já viviam. A característica principal desta dança é a batida dos porretes uns contra os outros em determinados trechos da música que é cantada e acompanhada pela forte batida do atabaque. Esta batida é feita quando, no final de cada frase da música, os dois dançarinos cruzam os porretes batendo-os dois a dois. Os passos da dança se assemelham muito aos do frevo pernambucano, são saltos, agachamentos, cruzadas de pernas, etc. As batidas não cobrem apenas os intervalos do canto, elas dão ritmo fundamental para a execução de muitos trejeitos de corpo dos dançarinos. Se formos olhar pelo lado de que maculelê é a dança do canavial, teremos um outro conceito que diria ser esta uma dança que os escravos praticavam no meio dos canaviais, com cepos de cana nas mãos para extravasar todo o ódio que sentiam pelas atrocidades dos feitores. Eles diziam que era dança, mas na verdade era mais uma forma de luta contra os horrores da escravidão e do cativeiro. Os cepos de cana substituíam as armas que eles não podiam ter e/ou pedaços de pau que por ventura não encontrassem na hora. Enquanto "brincavam" com os cepos de cana no meio do canavial, os negros cantavam músicas que evidenciavam o ódio. Eles cantavam-nas nos dialectos que trouxeram da África para que os feitores não entendessem o sentido das palavras. O maculelê pode ser feito com porretes de pau ou facas, mas, alguns grupos praticam o maculelê com tochas de fogo ou "tições" retirados na hora de uma fogueira que também fica no meio da roda junto com os dançarinos. Actualmente a dança do maculelê é praticada para ser admirada. É parte certa na apresentação de grupos de capoeira. (texto retirado daqui)O ritmo é alucinante! Vale muito a pena ver, cantar batendo os paus e tentar aprender, porque não?
"So"
OUTRO TEXTO

Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, cidade marcada pelo verde dos canaviais, é terra rica em manifestações da cultura popular de herança africana. Berço da capoeira baiana, foi também o palco de surgimento do Maculelê, dança de forte expressão dramática, destinada a participantes do sexo masculino, que dançam em grupo, batendo as grimas (bastões) ao ritmo dos atabaques e ao som de cânticos em dialetos africanos ou em linguagem popular. Era o ponto alto dos folguedos populares, nas celebrações profanas locais, comemorativas do dia de Nossa
Senhora da Purificação (2 de fevereiro), a santa padroeira da cidade. Dentre todos os folguedos de Santo Amaro, o Maculelê era o mais contagiante, pelo ritmo vibrante e riqueza de cores. Sua origem, porém, como aliás ocorre em relação a todas as manifestações folclóricas de matriz africana, é obscura e desconhecida. Acredita-se que seja um ato popular de origem africana que teria florescido no século XVIII nos canaviais de Santo Amaro, e que passara a integrar as comemorações locais. Há quem sustente, no entanto, que o Maculelê tem também raízes indígenas, sendo então de origem afro-indígena.Conta a lenda que a encenação do Maculelê baseia-se em um episódio épico ocorrido numa aldeia primitiva do reino de Iorubá, em que, certa vez, saíram todos juntos os guerreiros para caçar, permanecendo na aldeia apenas 22 homens, na maioria idosos, junto das mulheres e crianças. Disso aproveitou-se uma tribo inimiga para atacar, com maior número de guerreiros. Os 22 homens remanescentes teriam então se armado de curtos bastões de pau e enfrentado os invasores, demonstrando tanta coragem que conseguiram pó-los em debandada. Quando retornaram os outros guerreiros, tomaram conhecimento do ocorrido e promoveram grande festa, na qual os 22 homens demonstraram a forma pela qual combateram os invasores. O episódio passou então a ser comemorado freqüentemente pelos membros da tribo, enriquecido com música característica e movimentos corporais peculiares. A dança seria assim uma homenagem à coragem daqueles bravos guerreiros.No início deste século (XX), com a morte dos grandes mestres do Maculelê de Santo Amaro da Purificação, o folguedo deixou de constar, por muitos anos, das festas da padroeira. Até que, em 1943, apareceu um novo mestre – Paulino Aluísio de Andrade, conhecido como Popó do Maculelê, considerado por muitos como o “pai do Maculelê no Brasil”. Mestre Popó reuniu parentes e amigos, a quem ensinou a dança, baseando-se em suas lembranças, pretendendo incluí-la novamente nas festas religiosas locais. Formou um grupo, o “Conjunto de Maculelê de Santo Amaro”, que ficou muito conhecido.É nos estudos desenvolvidos por Manoel Querino (1851-1923) que se encontram indicações de que o Maculelê seria um fragmento do Cucumbi, dança dramática em que os negros batiam roletes de madeira, acompanhados por cantos. Luís da Câmara Cascudo, em seu “Dicionário do Folclore Brasileiro”, aponta a semelhança do Maculelê com os Congos e Moçambiques. Deve-se citar também o livro de Emília Biancardi, “Olelê Maculelê”, um dos mais completos estudos sobre o assunto.Hoje em dia, o Maculelê se encontra integrado na relação de atividades folclóricas brasileiras e é freqüentemente apresentado nas exibições de grupos de capoeira, grupos folclóricos, colégios e universidades. Contudo, convém registrar as observações feitas por Augusto José Fascio Lopes, o mestre Baiano Anzol, ex-aluno do mestre Bimba e professor de Capoeira na Universidade federal do Rio de Janeiro: “...neste trabalho de disseminação, o Maculelê vem sofrendo profundas alterações em sua coreografia e indumentária, cujo resultado reverte em uma descaracterização. Exemplo: o que era originalmente apresentado como uma dança coreografada em círculo, com uma dupla de figurantes movimentando-se no seu interior sob o comando do mestre do Maculelê, foi substituído por uma entrada em fila indiana com as duplas dançando isoladamente e não tendo mais o comando do mestre. O gingado quebrado, voltado para o frevo, foi substituído por uma ginga dura, de pouco molejo.“Mais recentemente, faz-se a apresentação sem a entrada em fila. Cada figurante posta-se isoladamente, sem compor os pares, e realiza movimentos em separado, mais nos moldes de uma aula comum de ginástica do que de uma apresentação folclórica requintada.
“Deve-se reconhecer que não só o Maculelê mas todas as demais manifestações populares vivas ficam sempre muito expostas a modificações ao longo do tempo e com o passar dos anos. (...) Entendo que todas essas modificações devam ficar registradas, para permitir que os pesquisadores, no futuro, possam estudar as transformações sofridas e também para orientar melhor aqueles que vierem a praticar esse folguedo popular de extrema riqueza plástica, rítmica e musical que é o Maculelê.”

Conheça Mahashta Mûrasi: O Homem de 179 Ano

Projeto a cor da cultura mostra através do blog Moz Maníaco o idoso mas antigo do mundo com 179 anos é um presente de Deus!

Link to Moz Maníacos



Por Equipa Maníaca para o portal Moz Maníacos.
Conheça Mahashta Mûrasi: O Homem de 179 Anos
Segundo as autoridades indianas, Mahashta Mûrasi nasceu a 6 de Janeiro de 1835 na cidade de Bangalore, na Índia. A confirmar-se este facto (o certificado de nascimento e demais cartões também o confirmam), Murai terá, actualmente, 179 anos, afigurando-se não só como o homem mais velho do mundo, mas também como o ser humano que viveu durante mais tempo no planeta Terra, de acordo com o Guiness World Records.
Mahashta Mûrasi: O Homem Mais Velho do Mundo
Mahashta Mûrasi: O Homem Mais Velho do Mundo
“Eu já vivi durante tanto tempo que até os meus bisnetos morreram há já alguns anos. Por incrível que pareça, tenho a sensação que a morte se esqueceu de mim. E agora quase não resta esperança. Olhem para as estatísticas: ninguém morre com 150 anos, muitos menos com 170. Chego a pensar se não serei imortal.”, referiu Mûrasi.
Este indiano trabalhou como sapateiro até 1957, tendo-se reformado já com 122 anos. Ainda que as autoridades indianas o confirmem, faltam efetuar exames médicos que possam, de facto, dar a certeza absoluta da idade de Mahashta Mûrasi.
Vários foram os meios internacionais a noticiar este caso insólito. Resta salientar que os responsáveis do Guiness World Records ainda não prestaram quaisquer declarações sobre o assunto.
Quero Saber
Posted: 08 Apr 2014 04:34 AM PDT
Por Equipa Maníaca para o portal Moz Maníacos.
Tomaz Salomão
Tomaz Augusto Salomão  (16 de outubro de 1954, Inharrime) é um economista moçambicano, que trabalhou como terceiro secretário executivo da SADC de 2005 a 2013. Ele obteve o seu doutorado na Universidade John Hopkins, em Baltimore, Maryland, Estados Unidos.

Início de vida e carreira

Nasceu a 16 de Outubro de 1954, no distrito de Inharrime, na província meridional de Inhambane. Seu pai João Salomão Cumbana trabalhou como enfermeiro, contabilista e professor. Sua mãe foi enfermeira e doméstica.
Tendo feito o ensino primário, na Escola Carneiro Araújo, em Inhambane, entre 1960 e 1965, seguiu depois a formação técnico-profissional, tendo concluído o nível básico na Escola Industrial e Comercial de Inhambane, em 1969, e a nível médio no Instituto Comercial de Maputo, em 1972. É Economista fez o Bacharelato em 1977, a Licenciatura em 1988 e o Mestrado em 1992.
Ainda antes de terminar os estudos, trabalhou no Gabinete de Estudos na Caixa Económica Montepio, de 1973 a 1974, e foi membro do Conselho de Administração do Montepio de Moçambique até 1976.

Seu principal cargo foi o de Secretário Executivo da SADC, que exerceu por dois mandatos – de 2005 a 2013.
Economista de profissão, Salomão, 51, fez significativas contribuições para o desenvolvimento do seu país e da região, desempenhando cargos nacionais seniores por 22 anos.
Ele foi mais recentemente o Ministro dos Transportes e Comunicações, de 2000-04, e também assumiu cargos internacionais como de presidente do comité de ministros da União Africana encarregue no desenvolvimento das TICs, em 2003-04, e presidente do Comité dos Transportes e Comunicações da SADC (SATCC), em 2000-02.
Ele foi Ministro do Plano e Finanças em 1994-99, durante o período da reconstrução em Moçambique, após o acordo de paz.
Durante o mesmo período, serviu como governador por Moçambique junto do Banco Africano de Desenvolvimento, Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial.
A sua carreira no governo iniciou como Secretário de Estado para a Defesa Nacional, em 1983-89. A partir deste posto foi escalando degraus, tornando-se Vice-Ministro do Plano e finanças, em 1990-94.
Antes da sua nomeação para a SADC, Salomão era deputado da Assembleia Nacional (Membro do Parlamento) em Moçambique, após as eleições de Dezembro passado. Na sua candidatura para o posto, Salomão comprometeu-se a “continuar a implementação dos vectores angulares das nossas organizações, nomeadamente o Plano Indicativo Estratégico de Desenvolvimento Regional (RISDP), o Plano Indicativo Estratégico para o Órgão sobre Cooperação em Políticas, Defesa e Segurança, e outro s instrumentos chave, no quadro da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD) ”.
Durante o seu mandato como ministro dos transportes, Salomão liderou a bem sucedida reestruturação dos portos e caminhos-de-ferro, contribuiu para a modernização da infraestrutura, incluindo os portos, e liderou o bem-sucedido programa de reforma das telecomunicações, dirigido à modernização e competitividade.
Outros feitos incluem o reforço da capacidade técnica do órgão nacional regulador das telecomunicações, aprovação de uma nova política e lei de telecomunicações, e o licenciamento de uma nova operadora de telefonia móvel, facto que reforçou o ambiente competitivo bem como melhorar a qualidade dos serviços prestados.
Salomão recebeu a sua formação académica em Moçambique, tornando-se contabilista certificado em1972. Ele obteve o grau de Bacharel em Economia em 1976, e em 1990 alcançou o seu Mestrado em Economia pela Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, onde também leccionou economia.
Ele é doutorado em economia na Universidade John Hopkins, nos EUA.
Tomaz Augusto Salomão é Professor Assistente da Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane.
É membro do partido Frelimo, de que é membro Comité Central.
Casado e pai de dois filhos, é falante de Bitonga, Citswa, Chopi, Português e Inglês. Nos tempos livres gosta de praticar natação, jogar futebol, escutar música e ler.