Relogio: Vocês e o Tempo

segunda-feira, 8 de julho de 2013

EU E VOCÊS SOMOS A COR DA CULTURA








EU E VOCÊS 

BRAVO AFRO BRASIL A 12ª REGIONAL APOUIANDO A CULTURA AFROBRASILEIRA COORDENADOR NIVALDO MIGUEL





SAPUCAIA DO SUL/RS



SELO IGUALDADE RACIAL


A Secretaria Municipal de Educação de Sapucaia do Sul, que tem como coordenadora a professora Sônia Cruz, está concorrendo ao SELO IGUALDADE RACIAL oferecido pela SEPPIR por trabalhos feitos que valorizem a Cultura Afro e a implementação da Lei 10.639/03.

Colegas queridos...

Se estiverem interessados em algumas fotos do evento que estão no blog basta me enviar um e-mail que envio para vocês.
Abraço,
Simone Guisalberti

Show do Paulo Romeu (Odomodê/Afrosul) e Mestre Paraqueda (mestre Griô). Cultura, boa música e um público encantado!
Publicar postagem

Ontem, dia 10 de Dezembro houve a solenidade de encerramento do curso PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS APLICÁVEIS EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA. Um curso de extensão, na modalidade EAD voltado à formação continuada de educadores com duração de duzentas horas.
O Curso foi um show de competência em todos os sentidos. Organizado por um grupo que conseguia surpreender a cada nova postagem de material na plataforma, nas sugestões de atividades, no atendimento aos alunos, enfim, após este curso não somos mais os mesmos. Certamente nos tornamos professores melhores, pessoas melhores e teremos um olhar mais
atento e crítico quando o assunto for as questões raciais.

Um parabéns especial a nossa Coordenadora Sônia Cruz, batalhadora incansável quando o assunto são as questões raciais e que muito tem feito para que a lei 10.639 seja efetivamente uma realidade em nosso municipio.
Parabéns Soninha, tenho muito orgulho de ter uma amiga como você!

Sônia Cruz








Encerramento do PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS APLICÁVEIS EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

t

quinta-feira, 25 de novembro de 2010


A Consciência Negra


O Dia da Consciência Negra é de reflexão sobre a trajetória das pessoas afrodescendentes, suas origens, a riqueza e diversidade de sua cultura (parte fundamentalmente integrante da cultura brasileira), e sobretudo sua luta pela igualdade. Para lembrar essa data crucial de nossa história, reproduzimos um artigo de Alexandre Braga, Coordenador de Comunicação da UNEGRO (União de Negros Pela Igualdade), tesoureiro do FOMENE (Forum Mineiro de Entidades Negras), africanista e articulista de jornais no Brasil e África.


Para ler o artigo na íntegra clique AQUI!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Download grátis


Origami de Natal
Livrinho em PDF só clicar em baixo.


1 de 1 arquivo(s)

terça-feira, 23 de novembro de 2010


Repassando...



Recebi este e mail de meu colega Paulo Sérgio da Silva, professor da UFRGS e estou repassando.

Uma parte da história feita de muita luta. Continuamos.
Existem 150 comunidades no RS, tituladas, três...


Dica de site

Museu Afro Brasil, onde é possível baixar o livro Uma visita ao Museu Afro Brasil. O endereço do site é http://www.museuafrobrasil.org.br/.

sábado, 20 de novembro de 2010


20 de novembro: Dia da Consciência Negra

Em Sapucaia do Sul o dia da Consciência Negra foi marcado por muitas atividades. Parabéns professora Sônia Cruz, seu trabalho em prol da igualdade tem dado bons frutos!









quinta-feira, 18 de novembro de 2010


Recebi um e mail com este texto e estou repassando integralmente a vocês. Leiam, analisem e façam seus comentários. Bjs

"Dessa polêmica toda sobre a obra de Lobato, investigada agora como possível atentado ao preceito da igualdade racial, encaminho texto de Rubem Alves que diz um pouco do que acho também. As vezes a palavra inocente, pode causar ambiguidades. Noutras, o politicamente correto mascara o preconceito, como nessa frasesinha típica de todo preconceituoso... "Não é que eu seja preconceituoso, mas..."


''Crioulinha...''
Por Rubem Alves, para o Portal Aprendiz
Uma das memórias felizes que tenho de minha infância me leva de volta à escola. Eu estava no terceiro ano primário. Era a aula de leitura. Não, não era aula em que líamos para a professora ouvir e corrigir. Ao contrário, era a professora que lia para nos deliciar. Foi assim que aprendi a amar os livros. Não aprendi com a gramática.

Dizem que os jovens não gostam de ler. Mas como poderiam amar a leitura se não houvesse alguém que lesse para eles? Aprende-se o prazer da leitura da mesma forma como se aprende o prazer da música: ouvindo. A leitura da professora era música para nós.

A professora lia e nós nos sentíamos magicamente transportados para um mundo maravilhoso, cheio de entidades encantadas. O silêncio era total. E era uma tristeza quando a professora fechava o livro. "O Saci", "Viagem ao Céu", "Caçadas de Pedrinho", "Reinações de Narizinho". Esses eram os nomes de algumas das músicas que ela interpretava. E o nome do compositor era Monteiro Lobato.

Mas agora as autoridades especializadas em descobrir as ideologias escondidas no vão das palavras descobriram que, por detrás das palavras inocentes, havia palavras que não podiam ser ditas. Monteiro Lobato ensina racismo. E apresentam como prova as coisas que ele dizia da negra Tia Anastácia...

A descoberta exigia providências. Era preciso proibir as palavras racistas. Monteiro Lobato não mais pode frequentar as escolas...

Assustei-me. Senti-me ameaçado. Fiquei com medo de que me descobrissem racista também. Tantas palavras proibidas eu já disse.

É preciso explicar. Naqueles tempos, tempos ainda com cheiro da escravidão, havia um costume... As famílias negras pobres com muitos filhos, sem recursos para sustentá-los, ofereciam às famílias abastadas, brancas, para serem criados e para trabalhar. Assim era a vida. Foi assim na minha casa. Veio morar conosco uma meninota de uns dez anos, a Astolfina, apelidada de Tofa. Escrevi sobre ela no meu livro de memórias "O Velho que Acordou Menino". Cuidou de mim, dos meus irmãos, e morou conosco até se casar. Acontece que, ao contar sobre ela, eu usei uma palavra que fazia parte daquele mundo: "crioulinha". Era assim que se falava porque essa era a palavra que fazia parte daquele mundo. Imaginem que, obediente à "linguagem politicamente correta", eu, hoje, tivesse escrito no meu livro "uma jovem de ascendência afro"... Não. Esse não era o mundo em que a Astolfina viveu.

As palavras são a carne do mundo. Não podem ser substituídas por outras, ainda que mais verdadeiras, ainda que sinônimas. É preciso dizê-las como foram ditas para que o mundo que foi fique vivo novamente. A história se faz com palavras que faziam parte da vida. Aí, então, se pode explicar, como nota de rodapé: "Era assim. Não é mais...".

Estou com medo de que as ditas autoridades descubram que usei a palavra racista "crioulinha" para me referir àquilo que, hoje, seria "uma jovem de ascendência afro".

Estou, assim, tomando minhas providências. Para que não coloquem meu livro no "Índex" vou apagar a palavra "crioulinha" do texto e, sempre que precisar me referir à Tofa, direi que ela era uma governanta suíça e ruiva, uniformizada de branco e touca, para evitar que fios de cabelo caíssem na comida... Assim, meu livro purificado do racismo poderá frequentar as escolas...

terça-feira, 16 de novembro de 2010



A BONEQUINHA PRETA















Clique aqui - DONWLOAD


Bonequinha Preta

Pessoal, a bonequinha Preta está aqui no Polo a disposição de vocês. Se precisarem para contar uma histórinha ou fazer alguma atividade podem vir buscar. Bjs



A LAGARTA E A BORBOLETA



Estes dois anos de Haiti me proporcionaram algumas experiências interessantes e renderam boas histórias. Aqui é quase impossível um dia passar sem uma novidade, um fato inusitado. Nas atividades com nossos alunos, principalmente. Sempre acontece alguma coisa que rompe com a rotina, seja um problema novo ou um fato cômico, que nos oferece uma oportunidade de aprendizado, exigindo atenção especial, ou que nos descontrai e nos faz rir.
Um desses fatos acontecerem alguns dias atrás. Estávamos no meio de uma e nossas aulas, quando resolvi dar uma volta fora do espaço onde nossas atividades acontecem. Durante essas caminhadas sempre recolho algum lixo, mando alguns alunos para casa após as suas aulas, converso com um ou com outro… Mas neste dia foi diferente.
Enquanto caminhava com as crianças, vimos uma lagarta no meio do caminho, era grande e verde e se esforçava em arrastar-se. Claro, ela logo chamou a atenção das crianças que se divertiam vendo o esforço da visitante. Fui até um canto e busquei um pedaço de pau. Assim que cheguei perto da lagarta Cambaxirra, um de nossos alunos, pediu para que eu a matasse. Mata! Mata! Dizia ele sorrindo. Enquanto pegava a lagarta e colocava em um canto seguro expliva a ele que não iria fazer isso pois ela não fazia mal algum para nós. E que ela, como nós, tinha todo direito de viver. E ele teimava em dizer que eu tinha que sacrificá-la. Assim que dei as costas por alguns minutos ele a trouxe de volta e começou a brincar com ela. Ou seria melhor dizer… judiar dela? Mais uma vez peguei a lagarta e coloquei num canto. E agora um pouco mais duro lhe disse que ele deveria protegê-la, que ela estava rastejando daquela forma, mas logo teria asas e voaria muito alto. O dia terminou e voltamos para casa, como sempre bem exaustos da longa jornada.
LEIA O TEXTO NA ÍNTEGRA CLICANDO AQUI!

Por que a oposição às cotas raciais nas universidades?

Assisti ao documentário Raça Humana, da TV Câmara. Revela os bastidores da discussão sobre as cotas raciais na Universidade de Brasília e apresenta os argumentos a favor e contrários... LEIA NA ÍNTEGRA: http://antoniozai.wordpress.com/2010/11/13/por-que-a-oposicao-as-cotas-raciais-nas-universidades/


PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS APLICÁVEIS EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

EMINÁRIO
Aula presencial com o Prof. Álvaro do Nascimento - UFRRJ no dia 12 de novembro às 14h no Salão de Festas - Prédio da Reitoria da UFRGS - Avenida Paulo Gama 110 - 2°andar - Porto Alegre.



>










AFRO BRASIL AMERICA

Thursday, June 25, 2009

Michael and Prince, June 25, 2009 - Michael e Prince, 25 de junho de 2009



Three months ago, I said to a friend that I wouldn't be surprised if the news suddenly reported that Michael Jackson had died. When I looked at his life in the past 5 years, I knew he wouldn't live very long. The surgeries, the molestation allegations, his inability to accept not being the number one star, his appearance. All of the signs were there. But I will always remember the Michael Jackson of the years 1978 to 1984. I think many black Americans felt a pride when they saw Michael dance and sing. He was an inspiration to many in a country where black Americans were still treated as second class citizens. There are too many memories of Michael to write about but today is really strange. Michael named one of his children Prince. Today, I wanted to remember that Michael's main rival in the 1980s, Prince, released his most popular album, "Purple Rain", today, 25 years ago! I want to remember both these incredible artists today!

Três meses atrás, eu disse a um amigo que eu não ficaria surpreso se de repente a notícia informou que Michael Jackson havia morrido. Quando eu olhei para a sua vida nos últimos 5 anos, eu sabia que ele não iria viver muito tempo. As cirurgias, as alegações de molestação, a sua incapacidade de aceitar não ser o número um "pop star", a sua aparência. Todos os sinais estavam lá. Mas vou sempre lembrar o Michael Jackson dos anos 1978 a 1984. Penso que muitos negros americanos sentiram um orgulho quando viram Michael dançar e cantar. Ele foi uma inspiração para muitos, em um país onde negros americanos ainda eram tratados como cidadãos da segunda classe. Existem memórias demais de Michael a escrever sobre, mas hoje é muito estranho. Michael chamado um dos seus filhos Prince. Hoje, eu queria lembrar que a principal rival de Michael na década de 1980, Prince, lançou seu álbum mais popular, "Purple Rain", hoje, há 25 anos! Quero lembrar estes dois artistas incríveis hoje!

Wednesday, June 24, 2009

Black Beauty 12/Beleza Negra 12



(left) Aline Nepomuceno, 23.
Actress best known for her role in the television series "Ó Paí, Ó".
(esquerda) Aline Nepomuceno, 23.
Atriz mais conhecida por seu papel na série de televisão "Ó Pai, Ó".

(right) Nicole Beharie, 24.
Actress best known for her role in the film "American Violet".
(direito) Nicole Beharie, 24.
Atriz mais conhecida por seu papel no filme "American Violet".



Monday, June 22, 2009

What is the necessity of white power groups? - O que é a necessidade de grupos de poder branco?

What is the necessity of white power groups?

American and Brazilian billionaires
Bilionários americanos e brasileiros


Joseph Safra, Donald Bren


Jorge Paulo Lemann, Henry Ross Perot


George Soros, Aloysio de Andrade Faria

I have always questioned the necessity and ideologies of White Power groups. The people who join these types of groups seem to think that because there are non-white organizations that represent the interests of non-white people, there should also be groups that advocate for the interests of white people. I don’t understand this logic. There already exist groups that advocate for white people: government, business, real estate companies, financial institutions, the media, etc. The list goes on and on. The power structure of the entire world is created by white people for white people. In the areas of business, government, science, finances and many other areas, people of European ancestry and/or appearance continue to dominate these spheres of power. In North America and many Latin American countries, the power structure is represented by people who look as if their ancestors are from Western Europe. Whiteness continues to be the standard of beauty, power, middle-class status and even humanity. So what is the White Power movement really about?

It appears that some white people actually believe that modest gains achieved by minority groups are a threat to white supremacy. There were the American Civil Rights and Black Power Movements of the 1960s and 1970s that many seem to believe improved the lives of all African-Americans. But realistically, while these movements improved the lives of many individual black people, 40 years later, the overall situation of African-Americans as a group has not changed. Black children still attend inferior schools, black wealth is about one-tenth the wealth of whites, and reports still prove that discrimination, racism and underrepresentation affect the lives of African-Americans. OK, a black man is the president of the most powerful country in the world, but he too is an individual; an individual who must protect the interest of a capitalist system that is maintained and operated by white people. African-Americans are not the owners of any major enterprise that would cause the world to collapse. Afro-Brazilians are in a similar position as a whole and there are far fewer individual Afro-Brazilians that have some type power or influence in Brazil.

The Civil Rights, Black Power (America) and Unified Black (Brasil) Movements were and are social movements that arose as a response to racist systems to secure the rights of full citizenship for populations that were and are systematically denied these rights. Since the colonization of the Americas, what rights and representation have been systematically denied from whites as a group and were based on the question of race? If anything, racial privilege has guaranteed white rights.

Affirmative Action policies and the rise of Barack Obama are being blamed for the rise in insecurity, outrage and acts of violence by white supremacists in the United States. There is also a fear of the inevitable majority status of non-whites in the United States within the next 40 years. In Brazil, affirmative action policies initiated at the beginning of the 21st century have sparked heated debates about race in a country that has always denied the existence of racism and where a dialogue and debate about the issue of race has only recently begun. Affirmative action policies in the United States have existed for four decades and it was only recently that protests against these policies have led to the end of such programs in some institutions of higher learning. In Brazil, affirmative action has lasted less than a decade and already there have been actions to reverse these policies.

Let me make one point. Screams of black power and white power are not the same thing. Black power is a declaration that black people want to have some control over their own destiny and a future for their children in societies where they have been denied access. Although there have been a few black groups that could be described as racist, two of Black Power's most vocal advocates, the Black Panthers and Malcolm X at the end of his life, preached solidarity with other groups to achieve an end to inequality and racial oppression. White Power groups, on the other hand, usually preach white superiority, racial purity and the elimination of other racial groups. And there is one fact that ultimately makes screams of White Power sound ridiculous: White people already have the power. And this is not meant to initiate any racial antagonism; it's a simple fact.
O que é a necessidade de grupos de poder branco?

Sempre tenho questionei a necessidade e ideologias de grupos de poder branca. As pessoas que se juntem a estes tipos de grupos parecem pensar que porque existem organizações não-brancos que representam os interesses de gente não-branca, deveria ser também grupos que defendem os interesses das pessoas brancas. Eu não entendo essa lógica. Já existem grupos que advogam para gente branca: governo, negócios, empresas imobiliárias, instituições financeiras, a mídia, etc. A lista continua. A estrutura de poder do mundo inteiro é criado por pessoas brancas para pessoas brancas. Nas áreas de negócios, administração, ciências, finanças e muitas outras áreas, as pessoas de ascendência e/ou aparência europeia continuam a dominar estas esferas de poder. Na américa do norte e nos muitos países latino-americanos, o estrutura de poder é representada por pessoas que aparecem como se os seus antepassados são da Europa Ocidental. Brancura continua a ser o padrão de beleza, poder, status de classe média e até mesmo a humanidade. Então, o movimento poder branca é realmente sobre o que?

Parece que algumas pessoas brancas realmente acreditam que ganhos modestos realizaram pelos grupos minoritários são uma ameaça à supremacia branca. Havia os Movimentos dos Direitos Civis e Poder Negra dos anos 1960 e 1970 que muitos parecem acreditar melhorou a vida de todos dos afro-americanos. Mas, realisticamente, enquanto estes movimentos melhoraram as vidas de muitas pessoas negras individuais, 40 anos depois, a situação no geral dos afro-americanos como um grupo não mudou. Crianças negras ainda freqüentam escolas inferiores, riqueza negra é de cerca de um décimo da riqueza dos brancos, e relatórios continua provar que a discriminação, racismo ea subrepresentação afetam as vidas dos afro-americanos. Certo, um homem negro é o presidente do país mais poderoso do mundo, mas ele também é um indivíduo, um indivíduo que tem de proteger o interesse de um sistema capitalista que é mantido e operado por gente branca. Afro-americanos não são os proprietários de qualquer grande empresa que ia causa o mundo que fracassar. No geral, afro-brasileiros estão em uma posição semelhante e há muito menos indivíduos afro-brasileiros que têm algum tipo de poder ou influência no Brasil.

Os movimentos Direitos Civis, Poder Negra (América) e Negro Unificado (Brasil) foram e são movimentos sociais que surgiram como uma resposta aos sistemas racistas para garantir os direitos integrais de cidadania para as populações que foram e são sistematicamente negados estes direitos. A partir da colonização das Américas, quais direitos e representação terem sido sistematicamente negada aos brancos como um grupo e foram baseadas na questão racial? Se qualquer coisa, privilégio racial tem garantido os direitos brancos. As políticas de ações afirmativas e a ascensão de Barack Obama estão sendo responsabilizados pelo aumento da insegurança, indignação e atos de violência por supremacistas brancas nos Estados Unidos. Há também um medo do inevitável condição de maioria dos não-brancos nos Estados Unidos dentro dos próximos 40 anos. No Brasil, as políticas de ação afirmativa iniciadas no início do século 21 tem instigados debates acalorados sobre raça em um país que sempre negou a existência de racismo e onde um diálogo e debate sobre a questão da raça só recentemente começou. Políticas de ação afirmativa nos Estados Unidos ter existido por quatro décadas e foram apenas recentemente que os protestos contra estas políticas resultaram ao fim desses programas em algumas instituições de ensino superior. No Brasil, a ação afirmativa tenha durado menos de uma década e já havia sido ações para inverter estas políticas.

Deixe-me faça um ponto. Gritos de poder negro e poder branco não são a mesma coisa. Poder Negro é uma declaração que a população negra deseja ter algum controle sobre seu próprio destino e um futuro para seus filhos em sociedades onde eles têm sido negado o acesso. Embora havido alguns grupos negros que podem ser descritas como sendo racista, dois dos mais sincero defensores do poder negro, os Black Panthers e Malcolm X no final de sua vida, pregou a solidariedade com outros grupos para atingir um fim a desigualdade ea opressão racial. Grupos de poder branco, por outro lado, geralmente pregam superioridade branca, pureza racial e a eliminação de outros grupos raciais. E há um fato que finalmente torna gritos de poder branco soar ridículo: a gente branca já têm o poder. E não é a intenção a iniciar qualquer antagonismo racial; é um fato simples.

Wednesday, June 17, 2009

The hidden danger of blatantly racist acts - O perigo oculto de atos racistas e flagrantes

The hidden danger of blatantly racist acts


Rusty DePass, Michelle Obama

In the past week, there have been a series of events that continue to prove the racial problem that exists in the United States. The election of Barack Obama has led many to believe that we are now living in a “post-racial” society. People who believe this to be true have apparently ignored all of the blatant displays of racial animosity, hatred and insensitivity. Last week, a man with connections to Neo-Nazi groups killed an African-American man in a museum dedicated to the Jewish Holocaust. Since then, we have seen Republican party activist Rusty DePass refer to a gorilla as one of First Lady Michelle Obama’s ancestors. We have also seen a racist e-mail sent by Sherri Goforth, a legislative aid for Republican senator Diane Black. The photo in the e-mail presented photos of all of the 44 American presidents. The photo in the 44th place that represented Obama was simply a picture of two eyes with a black background.
Throughout the presidential campaign and now during the Obama presidency, racist or derogatory jokes and depictions of the Obamas have been widespread. These jokes tell us a lot about the perceptions, true or false, that people seem to have. One, it is obvious that many people remain uncomfortable with seeing a black family in the White House. Two, for people who continue to question why Barack Obama should be considered black rather than biracial, these sentiments prove a point that I continue to make: it is the African ancestry of Barack Obama that is at the root of such racist comments and jokes. Regardless of his European ancestry, racist jokes and comments prove that Americans see Obama as a black man. And three, the existence of a small number of assumed white supremacists gives people the perception that white supremacy is no longer a serious problem.


The third point is perhaps the most important in countries that see themselves as lands of “equal opportunity” or “racial democracies”. Nowadays, openly racist white supremacists groups are an extreme minority in the United States. This does not mean that racism isn’t still a powerful force in society. When white supremacists share their racist beliefs or commit racially motivated hate crimes, it allows people who do not openly share racist views to hide and convince themselves that they are not racists. White supremacy is simply a belief that persons of primarily European ancestry and/or appearance are better than non-European people. By this definition, there are millions of people who are white supremacists although they may never admit it. The racist opinions of these types of people are only exposed at certain moments or with people in their social circle.
At this point, Republican activist Rusty DePass hasn’t been connected to any white supremacy groups, but after comparing Michelle Obama to a gorilla, his sentiments are obvious. In 1992, Afro-Brazilian politician Benedita da Silva ran for mayor of the city of Rio de Janeiro. Opponents made monkey gestures and said that she would plant a banana tree in the mayor’s mansion (Palácio). In 2002, da Silva became governor of the state of Rio de Janeiro after Anthony Garotinho decided to run for the presidency. When da Silva completed his term and Garotinho’s wife became governor, he said that he would disinfect the Guanabara Palace (state government headquarters of Rio) before his wife moved in. A common insult against Afro-Brazilians are the words “negro fedorento”, or “stinking black”. Garotinho also has no acknowledged connection with any of Brazil’s white supremacist or death squad groups.

Anthony Garotinho, Benedita da Silva

The point is, a person doesn’t have to belong to a racist group and openly declare white supremacy in order to be a white supremacist. In America of today, as has been the case in Brazil for many years, very few want to be considered a racist or a white supremacist. But in their minds, white people are the most beautiful and intelligent people on the planet. Their racist sentiments may occasionally appear publicly, but often times, don’t appear at all, at least publicly. In this sense, racists and white supremacy are somewhat like the air: it exists, and we are surrounded by it, but sometimes we don’t notice until the wind blows.

O perigo oculto de atos racistas e flagrantes

Na semana passada, houve uma série de acontecimentos que continuam a revelar o problema racial que existe nos Estados Unidos. A eleição de Barack Obama levou muitos a crer que estamos agora a viver em um "pós-racial" da sociedade. Pessoas que acreditam isso seja verdade parece ter ignorado todos das demonstrações flagrantes de animosidade, ódio e insensibilidade racial. Na semana passada, um homem com ligações a grupos neo-nazis matou um homem afro-americano em um museu dedicado ao Holocausto Judeu. Desde então, temos visto ativista do Partido Republicano Rusty DePass referir a uma gorila como uma antepassado da Primeira Dama Michelle Obama. Vimos também um e-mail racista enviado por Sherri Goforth, assisstente legislativo do senadora republicana Diane Black. A fotografia no e-mail apresentada fotos de todos dos 44 presidentes americanos. A fotografia no 44o lugar, que representou Obama foi simplesmente uma imagem de dois olhos com um fundo preto.

Durante toda a campanha presidencial e agora durante a presidência Obama, piadas e representações racistas ou depreciativos dos Obamas tem sido disseminado. Estas piadas nos dizer muito sobre a percepção, verdadeira ou falsa, que gente parece ter. Um, é óbvio que muitas pessoas continuam ser desconfortáveis com ver uma família negra na Casa Branca. Dois, para as pessoas que continuam a questionar por que Barack Obama deve ser considerada negra em vez de biracial, estes sentimentos provar um ponto que eu vou continuar a fazer: é a ascendência africana de Barack Obama que está na raiz de tais comentários e piadas racistas. Independentemente da sua ascendência europeia, piadas e comentários racistas provar que os americanos vêem Obama como um homem negro. E três, a existência de um pequeno número de supremacistas brancas assumidas dá à gente a percepção de que a supremacia branca já não é um problema grave.

O terceiro ponto é talvez o mais importante nos países que vêem-se como terras de “igual oportunidade” ou “democracias raciais”. Hoje em dia, grupos abertamente racistas de supremacistas brancas são uma minoria extremo nos Estados Unidos. Isto não quer dizer que o racismo não é ainda uma força poderosa na sociedade. Quando supremacistas brancas compartilham suas crenças racistas ou cometer crimes de ódio racial, permite pessoas que não abertamente compartilham pensamentos racistas a esconder e convencer-se que eles não são racistas. Supremacia branca é simplesmente uma crença em que as pessoas de ascendência e/ou aparência principalmente europeu são melhores que não-europeus. Por esta definição, existem milhões de pessoas que são supremacistas brancas embora eles nunca podem admitir isso. As opiniões racistas desses tipos de pessoas estão expostas apenas em certos momentos, ou com as pessoas nos seus círculos sociais.

Neste ponto, ativista republicana DePass Rusty não tem sido ligada a quaisquer grupos de supremacia branca, mas depois de comparar Michelle Obama com um gorila, seus sentimentos são óbvios. Em 1992, política afro-brasileira Benedita da Silva correu à prefeitura da cidade de Rio de Janeiro. Adversários faziam gestos de macaco e disse que ela ia plantar bananeira no Palácio Guanabara. Em 2002, Silva se tornou governadora do estado do Rio de Janeiro quando Anthony Garotinho decidiu de correr para a Presidência. Quando da Silva completou o mandato e a esposa de Garotinho tornou governadora, Garotinho disse que ia “desinfetar” o Palácio Guanabara antes de sua esposa se mudou. Um insulto comum contra os afro-brasileiros são as palavras “negro fedorento”. Garotinho também não tem nenhuma ligação reconheceu com quaisquer grupos de supremacista branca ou esquadrão de morte.

O ponto é que, uma pessoa não tem que pertencer a um grupo racista e declarar supremacia branca abertamente para ser uma supremacista branca. Na América de hoje, como tem sido o caso no Brasil durante muitos anos, muito pouco quer ser considerado um racista ou supremacista branca. Mas, em suas mentes, pessoas brancas são as pessoas mais bonitas e inteligentes do planeta. Seus sentimentos racistas podem ocasionalmente aparecem publicamente, mas muitas vezes, nem aparecem, pelo menos publicamente. Neste sentido, racistas e supremacistas brancas são um tanto como o ar: ele existe e estamos rodeados por ele, mas às vezes nós não notamos até o vento venta.

Monday, June 15, 2009

The danger of having brown skin - O perigo de ter pele marrom

The danger of having brown skin


Este sistema não tem futuro para a juventude negra. Revolução sim!

It’s interesting to note how people perceive race relations in the United States and in Brazil. In general, America has an image of a country of racial hatred and animosity. On the other hand, people perceive Brazil to be a place free of racism, discrimination and hatred. But when history and statistics are considered, it is difficult to understand why this perception exists. Although it is true that America does have a history of racial animosity and hatred, relations in Brazil are not always as cordial one would believe. When people think of countries that preach white supremacy, they usually imagine places like Nazi era Germany, Jim Crow America and Apartheid era South Africa. But if social inequality, inaccurate media representation and mistreatment of one group toward another are considered essential factors of white supremacy, Brazil also belongs in this category.


Because of world history, documentaries and news reports, many people are familiar with atrocities committed by the Nazis and the Ku Klux Klan, but it appears that few people know the history of death squads and the military police in Brazil. It might be surprising to know, but it is much more dangerous to be a citizen of Brazil than to be a citizen of the United States. A few statistics will prove my point.


Fight against the genocide of black people. React to racial violence. Don't kill our children...


  • In 2003, police in Rio de Janeiro killed 4 times more people than police in the entire United States.

  • In 2003, police in Rio killed 1,195 people. By comparison, police in the entire United States killed 1,080 people within a three year period (2002-2004)

  • In 2003, police in São Paulo killed 868 people. In 1992, São Paulo police killed 61 times more people than New York City police killed in that same year (15 times more per capita)

  • In 2003, police in three Brazilian states (São Paulo, Rio de Janeiro and Minas Gerais) killed nearly 5 times more people than American police killed in the entire United States (1749 and 370 respectively)

  • Between 1990 and 2001, São Paulo police killed 7,942 people. Between those same years, police in the entire United States killed 4,558 people. To put these numbers in perspective, the combined total police murders in Rio de Janeiro and São Paulo in one year (2003) was 2,063. That is two-thirds the total number of US casualties (2,947) in nearly a three year period (March 2003 to December 2006) in the war in Iraq.

  • In 2004, in the northeastern Brazilian state of Bahia, 699 of the 706 deaths of people between the ages of 15 and 29 were Afro-Brazilian. In comparison, in another period of high murder rates, in a three year period (1987-1990) in the city of Chicago, 708 African-American men between the ages of 14 and 29 were killed.

  • In 2007, 426 African-American youth between the ages of 14 and 17 were killed in the entire United States. Between the years 2008 and 2009, more than 3,000 people were killed in the northeastern city of Recife. The population of Recife (in the state of Pernambuco) is 1.5 million. In comparison, the combined number of homicides in the states of New York and California in 2005 was approximately 3,400. The combined population of California and New York in 2005 was approximately 55 million.

  • In the Brazilian capital city of Brasilia in 2004, a black youth was 5 times more likely to be killed than a white youth. This is equal to a 2007 report about blacks in the city of Philadelphia, Pennsylvania.

Funeral of/de Sean Bell
The differences between the murders of African-Americans and Afro-Brazilians is that the vast majority of the murders of black men in Brazil appear to be committed by police and death squads, many of which are former or off duty police. In the United States, approximately 94% of murders of black men are committed by other black men. Because of these numbers, one writer described black killers of other black men the “Black KKK.” It should also be acknowledged that a large percentage of police in Brazil are Afro-Brazilian. The bottom line here is that whether the murders are committed by police, death squads or black men, having brown skin in either country can be dangerous.
O perigo de ter pele marrom
É interessante notar como gente percebe as relações raciais nos Estados Unidos e no Brasil. Em geral, a América tem uma imagem de um país de ódio racial e animosidade. Por outro lado, gente percebe Brasil ser um lugar livre de racismo, discriminação e ódio. Mas, quando história e as estatísticas são consideradas, é difícil compreender a razão este percepção existe. Embora é verdade que a América tem uma história de animosidade e ódio racial, as relações no Brasil não são tão como cordial como gente acredita. Quando gente pense em países que pregam supremacia branca, normalmente costumam imaginar lugares como a época de Alemanha nazista, a época de Jim Crow na América e o época de Apartheid em África do Sul. Mas, se a desigualdade social, representação impreciso na mídia e maus tratos de um grupo por outro são considerados fatores essenciais da supremacia branca, o Brasil também pertence nesta categoria.

Por causa da história do mundo, documentários e notícias, muitas pessoas estão familiarizados com atrocidades cometidas pelos nazistas e o Ku Klux Klan, mas parece que poucas pessoas sabem a história das esquadrões da morte e o polícia militar no Brasil. Pode ser surpreendente para saber, mas é muito mais perigoso para ser um cidadão do Brasil do que ser um cidadão dos Estados Unidos. Algumas estatísticas vai provar o meu ponto.

  • Em 2003, a polícia do Rio de Janeiro matou 4 vezes mais do que a policia em todos os Estados Unidos.

    Em 2003, a polícia no Rio matou 1.195 pessoas. Em comparação a polícia dos Estados Unidos matou 1.080 pessoas no período de 3 anos (2002-2004).

    Em 2003 a polícia de São Paulo matou 868 pessoas.

    Em 1992, São Paulo matou 61 vezes mais que a polícia de Nova York naquele mesmo ano (15 vezes mais per capita).

    Em 2003, a polícia de três estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) matou quase 5 vezes mais do que toda a polícia americana (1749 e 370 respectivamente).

    Entre 1990 e 2001, a policia de São Paulo matou 7942 pessoas. Neste mesmo espaço de tempo a polícia de todos os Estados Unidos matou 4.558 pessoas. Colocando se estes números em perspectiva, o total de crimes da policia do Rio e de São Paulo em 2003 foi 2063. Isto representa 2/3 do total de casualidades americanas (2947) num período de quase três anos (Março de 2003 a Dezembro de 2006) na guerra do Iraque.

    Em 2004, no estado da Bahia na nordeste brasileiro, 699 das 706 mortes de pessoas entre as idades de 15 e 29 eram afro-brasileiras. Em comparação, em outro período de altas taxas de homicídio, em um período de três anos (1987-1990) na cidade de Chicago, 708 homens afro-americanos entre as idades de 14 e 29 foram mortos.

    Em 2007, 426 juventude afro-americana entre as idades de 14 e 17 foram mortos em todo o Estados Unidos.

    Entre os anos 2008 e 2009, mais de 3.000 pessoas foram mortas em Recife do nordeste brasileiro. A população do Recife (no estado de Pernambuco) é de 1,5 milhões. Em comparação, o número combinado de homicídios nos estados americanos de Nova Iorque e Califórnia, em 2005 foi de aproximadamente 3.400. A população combinada da Califórnia e Nova York em 2005 foi de aproximadamente 55 milhões.

    Na Distrito Federal de Brasília, em 2004, um juventude negra foi 5 vezes mais provável ser morto do que uma juventude branca. Esta é igual um relatório de 2007 sobre os negros americanos na cidade de Filadélfia, Pensilvânia.
As diferenças entre os assassinatos de afro-americanos e afro-brasileiros é que a grande maioria dos assassinatos de negros no Brasil parecem ser cometidas por policiais e esquadrões da morte, muitos dos quais são ex-policias ou de folga. Nos Estados Unidos, cerca de 94% dos assassinatos de homens negros são cometidos por outros negros. Devido a estes números, um escritor negro descrito negros assassinos de outros negros o “negro KKK”. Também deveria ser reconhecido que uma grande percentagem da polícia no Brasil é afro-brasileiro.

O ponto final aqui é que, independentemente de os assassinatos sejam cometidos por policiais, esquadrões morte ou negros, ter pele marrom em qualquer país pode ser perigoso.